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Em pleno sábado de descanso para muitos, o prefeito eleito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, precisou aplicar a disciplina no trabalho excepcional reunindo-se com o atual prefeito Luciano Agra, mais as duas equipes no famoso processo de transição, para obtenção dos dados básicos da gestão visando a formulação das primeiras medidas de governo.
A rigor, foi o primeiro encontro das duas gestões – a atual e a futura – construindo a transição sem traumas, mesmo que promova muita expectativa a partir da atual equipe em plena atividade sobre quem e como serão aproveitadas as pessoas e os projetos em curso.
Se isto é verdadeiro, a reuniao e sabado pouco se extraiu em termos de volume de informação, posto que tudo se desencadeará mesmo a partir desta segunda-feira.
Aliás, penso que está no componente de Pessoal os maiores cuidados e susceptibilidades desta fase do prefeito eleito porque, além das pessoas remanescentes de Agra, ainda existem as do PT nao contempladas ate agora, outras petistas aliadas da atual gestão, Nonato Bandeira, os partidos da base – PP, PRB, PSC – e os que chegaram no segundo turno, sem falar dos que estão avulsos, sem vinculo partidário.
Em tese, os grandes desafios de Luciano Cartaxo estão na estruturação de um projeto exeqüível, realizador de tamanho do que Agra fez para adiante, nunca menos do que se alcançou ate agora.
Embora este aspecto dos Grandes Projetos seja mais preponderante, na pratica as maiores dores-de-cabeça de Cartaxo estão na expectativa do conjunto das pessoas que estiveram com ele e querem fazer parte do processo, a partir do PT.
Só que o prefeito eleito da capital vive a realidade de Romero Rodrigues em Campina Grande, onde vai ter mais espaços e condições de substituir pessoas, portanto tem limites e isto significara a exigência de muita engenharia e articulação para alcançar os objetivos sem criar muitos desafetos já no inicio do projeto.
Eis a questão.
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