A partir de segunda-feira os dois prefeitos eleitos das duas maiores cidades do Estado, Luciano Cartaxo (João Pessoa) e Romero Rodrigues (Campina Grande) passam a articular as ações básicas visando a transição, formacao de equipe e projetos de governo tendo como pano – de – fundo a vida partidária que desaguara em 2014.
Os dois, por condições diferentes, dependem do cenário futuro para melhor afirmação no formato do que eles vão defender na disputa governamental sabendo-se desde já que, no caso de Romero, tudo dependerá da posição do senador Cássio Cunha Lima.
A dados de hoje, sem a pressão que sofrera no decorrer dos dias, Cássio insiste em apontar que nao será candidato ao Governo, logo este posicionamento pode significar que, em Campina, o governo Romero estará engajado na campanha de Ricardo Coutinho à reeleição.
Se este cenário é factível, não tem como negar que Luciano Cartaxo, o PT e aliados podem construir uma outra alternativa de disputa, como aventou o presidente estadual Rodrigo Soares, podendo até lançar candidato ao Governo. Alias, em face da conjuntura passada, eis que surge o nome do prefeito Luciano Agra como hipótese.
Nesse contexto, adicione-se o desempenho do Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, enquanto agente político que não alcançou o
pretendido vôo de conquista da cidade de Campina, mas suas outras conquistas em cidades de pequeno e médio porte, a exemplo de Pilar, e a articulação no PP de Sao Paulo para eleger Fernando Haddad contribuiu muito para cacifa-lo. Tudo isto deve leva-lo a participar da mesa principal de 2014.
Se tudo isso fosse pouco anda tem o PMDB – partido forte na Paraíba a também se inserir na sucessão de 2014 com candidatura própria e referencia como legenda que mais fez prefeitos na disputa de 2012 tendo Veneziano Vital na condição de nome com maior dimensão para disputa governamental a dados de hoje.
Pouco sairá dessa esfera na qual o nome de balizamento é o do governador com sua reeleição.
 
			        
