{arquivo}CAMPINA GRANDE – O Governo do Estado perdeu na noite desta quarta-feira o Secretário de Educação, Harrison Targino – o terceiro em menos de dois anos da gestão Ricardo Coutinho desfalcando-se do nome sereno, ponderado e conciliador que com esses predicativos divergia da ordem suprema de ter de fazer tudo para vingar o desejo do chefe.
Harrison diz que deixou para disputar a OAB, algo assimilável, mas saiu do governo mesmo porque divergiu, como divergia, dos métodos e da forma de operar as políticas. No caso em tela, certamente não compatibilizaria com encaminhamentos fora do escopo moral, em tese.
Ao deixar o Governo lá se vai uma voz ponderada que fez o governador se dobrar e manter relações comerciais veiculando fortes campanhas na Rede Globo local (Rede Paraíba de Televisão) e abriu diálogos entre a SECOM com autorização do governador envolvendo outros veículos para amenizar a barra. Deu certo, porque mesmo com ódio aos dirigentes da rede de rádio e TV viu lograr êxito em reposição de sua imagem.
A saída de Harrison, contudo, parece ter abrigado no contexto a presença do superintendente da SUPLAN, Ricardo Barbosa, hoje o auxiliar mais próximo de Sua Excelencia depois de Lucio Flávio porque é ligeiro e insuperável na arte de encher o balão da autoridade – mor.
No meio Cunha Lima já se fala em tom mais forte porque consideram uma postura de traição aos princípios que o atual Todo Poderoso da Suplan adota na relação com seu berço transmudando de posição com ligeira incomum nunca vista.
O cenário de hoje precisa ser marcado porque um dia será indispensável lembrá-lo para identificar os personagens algozes de agora, pois um dia podem querer bater à porta para reclamar respeito e atenção – valores que faltaram no caso Harrison Targino.
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VOCE NAO SOUBE ME AMAR…”