{arquivo}Estamos praticamente chegando ao final do mês de agosto, já nos dirigindo para o desfecho do tempo regimental em setembro/outubro quando mais na frente s exigirá a construção da Lista Tríplice a ser encaminhada pela Universidade Federal da Paraíba com os nomes dos professores habilitados a representar e comandar a instituição por um período de mais 4 anos, entretanto vivemos uma inusitada realidade apontando a mais forte crise política interna de todos os tempos.
Por uma razão simples: os vários atores do processo sucessório resolveram radicalizar nas posições antagônicas que representam daí a intolerância entre elas ter produzido um enfrentamento nunca visto – pior é sem perspectiva de superação porque acabou a paciência, portanto, a intolerância se fez instalar construindo um sério problema para a instituição.
Vamos tentar debulhar tamanho problema que, visto de fora da UFPB, já esboça característica insana dada a instalação da intransigência.
O problema em tese reside exatamente da fase posterior ao primeiro turno da disputa vencida pela professora Margareth Diniz que, diante de decisão superior do CONSUNI de somente estabelecer a fase seguinte da eleição após o fim da greve dos professores ( este contingente precisa participar da consulta com 70% de seus quadros), esta resolveu Judicializar o processo, ou seja, recorreu à Justiça Federal, que mandou fazer a disputa de 2º turno.
Diante do novo cenário, a Comissão Eleitoral promoveu a consulta mas com a ausência da sua concorrente, Lucia Guerra, e de outros forças gerando um esvaziamento a registrar um Quorum de apenas 11% de participação da comunidade universitária.
Ato continuo, o CONSUNI examina o resultado e decide mais uma vez não homologar o resultado por vários fatores, entre eles a de se insurgir contra resoluções do próprio Conselho.
Esta é a realidade da crise cada vez mais a fomentar enfrentamento entre os vários atores porque o ambiente mais bem instruído da Paraiba, a Universidade, não conseguiu construir entre seus lideres o temperamento humano capaz de distinguir disputa com civilidade, interesse pessoal com o coletivo e, o pior, desrespeitando as regras da própria instituição.
O QUE FAZER AGORA?
Ninguém de bom senso neste Estado pode aplaudir esse status quo. Ao contrário, precisamos identificar quem tenha respeitabilidade e liderança na comunidade para fazer sentar à mesma mesa o Reitor Rômulo Polari, os demais representantes dos Conselhos, as professoras Margareth Diniz e Lúcia Guerra visando construir uma saída negociada e de nível consensual possível.
Na pauta, se reparar direito, são poucas as alternativas sobre a mesa:
– 1) aceitar o resultado de segundo turno como encaminhou Margareth;
– 2) construir negociadamente nova consulta, agora definitiva;
– 3) escolher a Lista Triplice sem nenhum dos envolvidos.
Em síntese, a UFPB está sendo convocada a construir uma situação bem resolvida, sob pena de perder o prestigio e reconhecimento por não saber produzir uma sucessão política à altura da sua tradição.
A rigor, quem mais perde com a falta de dialogo é a própria UFPB.
E vai ficar assim? Se ficar é que nossos lideres universitários estão perdendo a capacidade de ensinar como conviver com a sabedoria.
ÚLTIMA
“Eu vos dei as raízes,
outros vos darão as asas…”

