O FUTURO INCERTO DA UFPB

{arquivo}Antes de qualquer ilação, admitamos: se o Conselho Superior Universitário da UFPB decidir nesta segunda-feira pela homologação do processo de consulta em segundo turno, no qual só participou e foi ungida a professora Margareth Diniz, então o título acima não faz sentido. Seria algo do tipo, encerrado no nascedouro.

Mas, cá pra nós, o clima a ser vivido hoje pelos trinta conselheiros pode não ser este, de ratificação do processo, porque são muitos os representantes universitários reverberando nos bastidores que a consulta da forma em que aconteceu está eivada de vícios, inclusive de legitimidade.

As argumentações passam por aspectos, agora tratados diretamente: Primeiro, consideram que 11% é percentual ínfimo numa instituição do porte da UFPB para validar uma eleição; segundo, a base de cálculo para a representação dos segmentos não está de acordo com a orientação do Ministério da Educação, terceiro, quanto mais demorar o tempo, mas a lista tríplice corre riscos de ser elaborada de outra forma.

No caso do peso de cada segmento, o processo recém concluído pontuou docente, servidor e aluno com 1/3. Não é este o parâmetro exigido pelo Ministério, que é de 70% do colégio formado por professores e dos demais 30% divididos entre alunos e técnico-administrativos.

Afora este aspecto há um calo a perturbar os doutos advogados e a própria candidata Margareth Diniz porque o STJ ainda não julgou definitivamente a questão, posto que houveram recursos da Advocacia da União. Trocando em miúdos, quanto mais demora mais causa urticária nos aliados enlouquecidos da professora e líder do CCS.

Ora, se a matéria está “sub júdice ” como pode o Consuni decidir agora. Tem mais: se o Conselho Superior sempre foi contra a realização da consulta em fase de greve dos professores, como vai mudar de opinião se mantém o mesmo entendimento, apesar da ação na justiça federal?

Pelo jeito, o clima deve esquentar muito mas certamente prevalecerá o encaminhamento lógico, seguro, representativo e acolhedor do pensamento da maioria da UFPB, sob pena de incursão equivocada em processos forçados demais.

Margareth Diniz é líder incontestavelmente, mas pode amargar e conviver com os efeitos do próprio veneno (judicialização e pressa eleitoral) adotado.

O ADEUS À MANA ALAIDE

9h40: o celular toca e chega a má noticia. “Alaíde, sua irmã, acaba de falecer”, disse-me Maisa. De supetão quis saber logo: “que houve?”. Do outro lado a resposta pronta e acabada: “infarto fulminante”. 

Cenário posto, já sabendo que Sandra e Hilton Duda (mano querido) já estava em direção à casa de nossa irmã, não tive outro jeito, senão me incorporar às providencias para um velório e sepultamento dignos.

Desde a noite, que curtimos na memória o significado de uma irmã importante numa fase dura lá atrás para ajudar como possível Maria Julia ( nossa mãe im memorian) a superar as agruras, muitas dificuldades.
Alaíde sempre foi a pessoa disposta. De riso fácil, apego religioso imenso e amor pelas filhas, irmãos, genros, netos – a família em si. Mesmo enferma de uns tempos para cá não deixava de lembrar de Duda, de mim, de todos os próximos até a perda gradativa de memória não mais reconhecendo a tantos.

Neste domingo de Olimpíadas, Fantástico e campanhas políticas, senti um peso enorme pela lembrança que ela fazia para estar mais fisicamente com ela e nem sempre eu fazia. Havia desculpa de viagens sem fim para fora da aldeia – o que sempre foi verdade – mas juro que poderia distribuir mais carinho deixando sempre para depois.

Até na sua partida Alaíde deixou-me lições duradouras: nunca mais adiarei um abraço, um beijo aos meus familiares, mesmo diante das desculpas das viagens intensas.

A vida é uma só e quando não se tem mais, de nada vale sonhos e objetivos – sobretudo quando se trata de relação humana, onde afeto ao vivo é insubstituível.

Adeus, minha irmã, um dia a gente se encontra. Por aqui, Sandra e Elisângela saberão seguir em frente com seu estandarte da alegria.

UMAS & OUTRAS

… O governador Ricardo Coutinho foi visto no restaurante português de Bananeiras. Estava cercado de muito pessoal de segurança. Ainda lembro que, na Prefeitura, fazia questão de andar só. Agora, na conjuntura….Hum.
 

…Aliás, nesta semana ele vai anunciar recursos volumosos e obras para João Pessoa.
 

…Corre informação de que ele andou mandando fazer levantamento na fase de Nonato Bandeira na Secom.
 

…Lula Queiroga concluiu a música de Cícero para campanha. Está afinado com Lucas Sales.
 

…Luciano Cartaxo está em São Paulo para fazer foto oficial com Lula, mas retorna à tarde em tempo de participar do debate da TV Arapuan.
 

…José Nivaldo, o marqueteiro da campanha de Maranhão, anda animado.
 

…Rubens Freire, coordenador da campanha de Estelizabel, se recupera de problemas na coluna visando impulsionar os trabalhos na semana.

ÚLTIMA

“Só peço a você/ um favor se puder/
Não me deixe num canto qualquer…”

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