Marcela Sitônio e a luta vitoriosa das Mulheres

{arquivo}A Assembléia Legislativa da Paraíba outorgou à presidente da Associação Paraibana de Imprensa, jornalista Marcela Sitônio, a comenda máxima pelo que significa a sua representatividade na cena política e cultural do Estado conduzindo consigo o peso de estar sempre atenta na defesa das liberdades e das lutas democráticas da sociedade.

Em tese, tudo parece ficcional em meio a uma estrutura social em que o capital se sobrepõe sempre em detrimento das conquistas coletivas, portanto, se isso fosse pouco ainda há o torpor, o pouco comprometimento do meio, profissionais e veículos, com a defesa e engajamento em favor de princípios básicos da vida social.

Ao discursar agradecendo a distinção com a Medalha à qual foi agraciada por mérito, Marcela lembrou teses de Perseu Abramo – um dos mais eloquentes pensadores da comunicação social – segundo o qual, o avanço do Jornalismo não se dá em face da velocidade da informação mas do respeito aos princípios democráticos, ou seja, permitir que haja espaço ao contraditório e às várias formas de pensar a vida.

Perseu e Marcela Sitônio são pessoas do bem, sonhadoras da utopia inatingível, porque na prática a Imprensa brasileira, nordestina e paraibana pratica um jornalismo muito distante desses valores chamados de democráticos.

Prevalece mesmo são os interesses políticos e comerciais posto que o segmento passou a ser o instrumento do “ vale tudo”, onde funciona muito mais o temor pelo mal que se faz do que o respeito pelos valores praticados.

Agora no PC do B, que felizmente se reciclou ao não ter mais a Albânia como referência de sociedade justa e igualitária, Marcela Sitônio refez o caminho da idade mais madura se engajando nas lutas que não as absorveu na juventude. E isto tem valor ampliado porque se efetiva em nome de uma consciência para contribuir com o sonho sonhado de muita gente por uma sociedade de respeito à cidadania.

A Medalha de Marcela é dela, todos sabem, pois interpreta a luta de todas as jornalistas e profissionais de comunicação da Paraiba, ainda hoje precisando adotar múltiplas jornadas como lider de classe, mãe, filha, irmã, guerreira e humana para conquistar o direito de viver bem e feliz diante de uma sociedade ainda injusta. Seja como for, cada um cumpre seu papel.

Como dizia o Chacrinha, ela merece!
 

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