{arquivo}Diversas categorias espalhadas pelo País afora, claro que envolvendo a Paraiba velha de guerra, perpassam a casa dos 52 dias de paralisação reivindicando patamares de reajuste salarial, cujo nível de expectativa está muito, mas muito além mesmo das possibilidades reais do Governo Federal efetivar a sua aplicação. No caso do Estado há cenário relativamente parecido e é chegada a hora de se cair na real. A tal conjuntura não pode ser ignorada, como se o problema só acontecesse lá fora.
Vamos por etapa e destacando a famosa observação pertinente: fazer greve é condição política admissível, em alguns casos indispensável, entretanto, nada disso impede que se estabeleça como premissa da conjuntura a realidade financeira do empregador, no caso os Governos no uso do arrecadado da sociedade, se há condições reais de abrigar os índices de majoração salarial pretendidos.
Ninguém, nenhum governo, deixa de conceder reajuste porque não quer. Poucas são as estruturas oficiais com realidade financeira como a Prefeitura de João Pessoa, por exemplo, para aplicar índices bem acima da inflação.
É difícil dizer, mas é impossível negar que o funcionalismo público não pode colocar acima da realidade nacional / estadual os seus interesses em patamares capazes de gerar quebradeira mais na frente.
O DIEESE, agente regulamentador de acompanhamento e variação da renda dos trabalhadores, acaba de divulgar novos indicadores apontando que não tem havido queda na renda salarial – ao contrário, tem havido reposição pertinente ao momento econômico nacional / estadual, por isso ignorar esta condicionante é querer oferecer ao Pais o descontrole de suas contas.
Se isto é verdadeiro, não dá neste momento para brincar de greve nem extrapolar numa conta onde quem paga é cada um dos brasileiros.
Mais do que reabrir as negociações, os servidores públicos precisam cair na real: nem Dilma Rousseff nem Ricardo Coutinho podem aplicar os índices reivindicados porque a hora é de muita precaução e controle total das contas porque senão quem vai pagar o pato é Luluca, meu primo querido, Hilton Cândido – minha referência de luta e Alaide, irmã querida hoje vivendo de aposentadoria, assim como invoco outros milhões de brasileiros.
Vamos com calma, minha gente, até porque precisamos ver concluída a segunda etapa da disputa para reitoria da UFPB, depois da greve dos professores.
O ALTO PERIGO NA SUCESSÃO DA UFPB
O que estou a abordar neste momento não é absurdo nem invenção. Trata-se de hipóteses plausíveis entre as quais está a de poder registrar. É o seguinte os Conselhos Superiores da UFPB de fato podem enfrentar problemas para a composição da Lista Tríplice por força do fator tempo.
A dados de hoje, a professora Margareth Diniz reverbera para dentro e fora da Universidade que ela já é Reitora e fala até de planos. Mas ela não está querendo enxergar os problemas, alias gerados por ela.
O primeiro deles é de que a Judicialização do processo, por conta de medida adotada por ela na Justiça Federal interferindo no rito processual da consulta gerou amparo legal para uma consulta que só registrou 11% da participação da comunidade universitária. A cena posta é legal, mas gerando sentimento de ilegitimidade política no tamanho posto.
Por força da ação impetrada pela professora, o processo se encontra no STJ sem tempo para uma tomada de decisão definitiva da Justiça. A Advocacia Geral da União continua insistindo em exageros de decisão prolatada anteriormente avocando a questão da autonomia universitária. Ou seja, o processo vai demorar.
Paralelamente, o CONSUNI se viu impossibilitado de se reunir nesta quinta-feira exatamente porque a ação interposta pela candidata está inconclusa.
E haja tempo…
Quando, enfim, o processo voltar à Paraiba ainda será preciso que o CONSUNI se reúna para homologar ou não o resultado apresentado pela Comissão Eleitoral diante da imposição da Justiça Federal.
O CONSUNI, que decidiu por esperar pelo fim da greve dos professores para promover a segunda etapa da consulta, poderá ainda decidir se, em caso de não aceitar a interferência externa, convocar nova fase eleitoral.
E haja tempo…
Se estamos em Julho sem perspectiva de conclusão processual e se agosto chega já para concluir a Lista Triplice, então ninguém venha falar de Golpe ou Tapetão. O que está em curso é o saldo da gula, da pressa desmedida para conquistar um degrau relevante ignorando os princípios democráticos.
Lá no bairro da Torre, os meninos sem papa na língua diziam na bucha: o apressado como cru. E num é que vez por outra creio que eles têm razão!
Em síntese, tudo é fruto do que a própria professora Margareth Diniz construiu.
O tempo dirá.
ENFIM, UMA MISS BELA E CULTA
{arquivo}Pelo andar da carruagem, estamos na contagem regressiva para a escolha da MISS Paraíba 2012. Este ano, pela primeira vez em todos os concursos locais, vamos estar diante de uma candidata, a MISS João Pessoa, com os atributos comuns de beleza e charme mas, mais do que nunca, de conteúdo intelectual e postura de quem domina idiomas e não se desgruda dos estudos do Direito.
Chama-se Gitana Nunes, jovem talento, recém chegada do Canadá – onde fez especialização e agora se aprofunda pelo domínio do inglês em Tradução de textos.
Quem quiser conhecer mais – e aí também sua beleza, é enveredar pelo Facebook e identificar sua condição indiscutivelmente de muito charme.
Uma curiosidade agradável: Gitana é filha de um casal amigo Tânia e Mauro Nunes – este professor catedrático, consultor de primeira grandeza, sem contar as atribuições acumuladas desde fundador do Sebrae até hoje estar na direção do IDEME. Aliás, ela é sobrinha também de outro querido amigo, Raimundo Nunes Pereira, atual secretario do Empreender/JP.
Seja como for, em ascendendo ao trono, à conquista do titulo deste ano, quem certamente ganhará é a Paraiba, que terá uma representante à altura do mundo globalizado.
Boa sorte.
UMAS & OUTRAS
…Ontem, quase caio de susto: chega uma ligação telefônica no WSCOM com Priscila me dizendo: “quem está querendo falar com você é o Superintendente da SUDENE!”.
…Pensei comigo: que será? Era o professor Luiz Gonzaga Paes Landim nos convidando para a próxima reunião da Superintendência com os governadores do Nordeste. Nem titubiei: topei na hora.
…Um comentário a motivar e gerar sentimento de estar-se no caminho certo. Disse-me ele: “precisamos muito de pessoas como você, que sabem nutrir o valor de sua aldeia sem perder a noção de que o conjunto das aldeias também precisa de somatório de forças. Por isso queremos você lá”.
…Nunca mais falei com meu amigo Marcone Barbosa. Quando voltar da reunião, vou dar um abraço fraterno, pessoal, ao decente e capaz fundador do bloco “Portadores da Folia”.
…É, a campanha começou. Inclusive na cultura, onde a pressão, os contatos se misturam diante do saldo do desmonte das relações que não voltam mais, em nome de um poder efêmero e desagregador. Pra que? E tudo passa, tudo passará.
…Lúcio Villar tem fielling. Não mistura as bolas.
ÚLTIMA
“Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo/
Que uma nova mudança em breve vai acontecer/
O que há algum tempo era jovem novo/
Hoje é antigo/
E precisamos todos rejuvenescer…”