UFPB: efeitos da adesão de Isac Medeiros

A candidatura da professora Margareth Diniz comemorou nesta terça-feira a adesão à sua campanha do ex-Pró – Reitor de Pós – Graduação, Isac Medeiros, como a Coluna havia antecipada há semanas. Responsável pelo desempenho expressivo da gestão Romulo Polari nos indicadores alcançados pela instituição, sua decisão tem efeito óbvio, menos do que se preceitua enquanto valor eleitoral – algo que é diferente de condição política, esta a merecer registro.

Isac Medeiros produz um fato especial na reta final de campanha, inclusive reverberando o conceito filosófico atribuído a ele com aspas que “saber o que é correto e não fazê-lo é um dos maiores atos de covardia” – condição essa geradora de motivo de comemorações.

Mas, a decisão do ex-pró-reitor não pode ser entendido apenas como fator de festa porque na vida, inclusive na política, quando se opta certamente há ganhos e perdas. Ele atraiu para si o encantamento da Oposição localizada a partir do CCS e setores do ex-LTF, na proporção inversa de que consolidou para muitos outros da instituição como um todo por ter passado a imagem de Traidor – o que na política é fatal.

Por uma razão simples: até a semana passada estava comemorando o aniversário do reitor Rômulo Polari, mesmo já se mostrando incomodado no filme, porque parecia estar por repetir – mal comparando – a cena famosa que na Semana Santa atribuem a Judas.

Isac Medeiros errou ao demorar no cargo deixando para o undécima da hora a decisão de apoio. Ao ter seu nome preterido juntos aos apoiadores de Polari, que se submeteram ao voto do conjunto e não foi ungido à condição de candidato, já ali ele deveria ter se insubordinado, registrado sua posição divergente. Mas, não. Deixou sangrar o tempo para constituir essa dicotomia fatal para seus propósitos políticos de futuro na UFPB.

Como efeito, ainda, há de se registrar que na proporção inversa da perda de Isac, dezenas de doutores de Física e Matemática – universo que não votava em Lúcia Guerra por divergência a Isac, passou a se manifestar a favor da candidatura situacionista.

Em síntese, o grande fato político da reta final de campanha não teve o mesmo efeito eleitoral esperado, mas deixou uma nódoa que esta nunca mais sairá na imagem do nobre e competente professor Isac Medeiros. Cada um colhe o que planta.

Mas Margareth está comemorando! E Lúcia Guerra também.

SEM CANDIDATURA

A professora Cida Ramos, líder a partir do ex-CCHLA, nos informa por telefone que não está pedindo votos para nenhum dos candidatos a reitor na atual eleição nem muito menos foi escalada pelo governador RC a trabalhar por Margareth Diniz.

– Aos que me ouvem digo apenas que cada um assuma sua escolha – afirmou lembrando que vai votar em um dos candidatos, que não revelou.

Ela contestou a interferência do governador no processo.

Outra versão

No ex- CCHLA, o atual diretor Ariosvaldo Diniz tem outra opinião. E até lembra quando abordado por Cida, ano passado, já ali, segundo ele, soubera que a intenção do governador era apoiar Margareth. Aliás, ela esteve com ele pedindo apoio em três ocasiões.

Ari vota com Lúcia Guerra.

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“Tô vendo tudo/ tô vendo tudo/
Mas bico calado/ faz de conta que estou mudo…”

 

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