O PMDB e o PSB nacional resolveram apertar o cinto e a pressão sobre a cúpula do PT e do Planalto – leia-se Dilma Rousseff – para mudar o rumo petista em João Pessoa e Campina Grande, sobretudo depois que foi celebrada ontem a aliança com o PP liderado na Paraiba pelo Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.
A equação é a seguinte: de um lado Michel Temmer, Eduardo Campos, governador Ricardo Coutinho, senador Vital Filho, etc defendendo pontos diferentes, mas com a mesma intenção de modificar a posição do PT; do outro, Ruy Falcão, Paulo Frateschi, Zé Dirceu, Rochinha, Rodrigo Soares, Aguinaldinho, etc diante da maior pressão do mundo, só para lembrar Campina Grande, mas dificilmente o rumo será mudado.
São duas situações distintas, repitamos: em João Pessoa o governador quer que o PT retire a candidatura de Luciano Cartaxo construído em processo de disputa conhecido; e, em Campina, Vital e Veneziano querem que o PT tenha candidatura própria e revalide a decisão majoritária de ontem.
Ao sabor do freguês, tem argumento para tudo o que é situação. Em todos os casos, há que se admitir chegando depois de decisões históricas tomadas pelo PT e PP, portanto, desfazer o nó dado não é tarefa das mais fáceis porque há legitimidade nos encaminhamentos dados, mesmo no caso de CG no qual a Plenária construiu a aliança e não a candidatura própria.
Só que o PT já disse várias vezes a Roberto Amaral, representante do PSB no grupo de trabalho, que não pode recuar em João Pessoa depois que o governador mudou o candidato e zerou o jogo no partido; e, em Campina, nada do que se deu foi sem o conhecimento da Nacional, ao contrário, porque já na véspera era intensa a reação do PMDB contrariamente.
Em síntese, o cancão vai piar , entretanto, a dados recebidos de Brasilia e São Paulo neste fim-de-semana e hoje nada deixará de ser como foi construído entre o PT e PP.