{arquivo}O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, empossa na próxima semana a nova composição de seu secretariado decidido a manter a equipe até o final de seu mandato com imagem e vinculo à sua pessoa – não mais ditada pelo governador Ricardo Coutinho que, conforme o jogo dominó mandava lá (Governo do estado) e lô (na prefeitura).
Agra deu personalidade quando chamou seu vizinho e cumpadre Ivan Burity para substituir Lucius Fabiani na Sedurb (aquela pasta que não alisa com camelôs) e deu ao petista e ex-presidente do Sindicato dos Bancários, Fabiani, o comando da EMLUR – antes sob o comando do irmão do governador, Coriolano Coutinho. Deixou Ednaldo nas Finanças, amigo de Cori, mas tudo bem.
Mas para comandar o invejado cargo de Su$tentabilida, Lucius vai precisar deixar o PT – se licenciar, no minimo, como está hoje o ex-presidente Walter Aguiar, porque senão pode ser expulso do partido. A legenda, a partir de recomendação nacional, não vai permitir dissidencia desta vez.
Mas, agora o DEM está prestigiado. O sobrinho do ex-senador Efraim Morais vai assumir o Meio Ambiente, depois de doutorado em Lyon, na França, tratando de Resíduos Sólidos.
Na Cultura, eis que o ricardista e cesista Milton Dornelas passa a ser o segundo porque o titular da Funjope chamar-se-á Lúcio Villar. Há perfil distinto em curso e, pela ordem, migração do poder. O tempo provará.
Ainda deu acenos ao PC do B, sempre bem tratado por ele, mas o fato é que Coriolano Coutinho, Alexandre Urquiza, Nonato Bandeira, Lucio Flávio, Edivaldo Rosas, etc já não mandam mais na parada.
Se tudo isso for mera coincidência, prestem a atenção nas exonerações dos escalões intermediários – este irritando muito o Palácio da Redenção.
É o começo de uma nova fase, do distanciamento gradativo do que antes era carne e unha. Agora não vivem o inicio da consciência intergalática, tão bem definida por Nelson Cavaquinho, segundo o qual “o sol não pode viver perto da lua”.
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“Dois bicudos não se beijam”
