UFPB: o papel de Lúcia Guerra e a conjuntura

{arquivo}BRASILIA – Foi a secretária-adjunta da Secretaria de Politicas para as Mulheres, Lourdes Maria Bandeira, com status de Ministra Adjunta, quem, por telefone, ontem, comentou conosco a adesão de 12 dos 16 diretores de Centro da UFPB em favor da pré-candidatura da professora Lúcia Guerra para Reitora da universidade, que iriam se manifestar nesta quinta-feira em jantar de adesão, no Restaurante Nau.

– Fico feliz de saber desse movimento porque a conheço desde quando foi minha aluna, assim como o Carmélio (Reinaldo), crescendo ao longo dos tempos até chegar onde chegou com chances reais de manter a Universidade numa perspectiva de crescimento qualificado – afirmou a Ministra Adjunta, que durante muito tempo, nos anos 80, significou vanguarda no ensino e nas lutas em favor das mulheres.

Ela esteve ao lado da Ministra Eleonora Menicucci, outra vanguardista no Movimento Feminista (lembro-me bem dela como nossa professora do DAC) em encontro social no domingo passado, em João Pessoa, reunindo – se com um grupo de mulheres vinculadas às lutas a partir de João Pessoa, a exemplo de Lucia Guerra, Ana Adelaide Peixoto, Gloria Rabay, Estelizabel Bezerra, quando passaram o tempo entre reminiscências e projeção do futuro no olhar feminino.

Ao fazer tamanho preâmbulo, devo dizer que é preciso inserir no processo de lutas outras dignas mulheres como Cida Ramos, a também pré-candidata Margarath Diniz, mas concentro a abordagem em torno de Lucia Guerra porque foi a ela quem Lourdes mais se referiu em história, crença e expectativa.

Ora, se tudo isso é verdade ( e o é) Lourdes Bandeira apenas conceituou o caminho seguro defendido por Lúcia como representante de uma quase década de gestão conduzida pelo Reitor Rômulo Polari porque a Universidade Federal da Paraíba anda em mãos seguras e tenderá assim a manterem-se na hipótese provável da atual Pro-Reitora de Assuntos Comunitários se eleger no mais antigo e importante centro de elaboração de conhecimento futurista do Estado.

A presença dos 12 diretores não é uma ação simplória porque se traduz num agrupamento também testado pelo voto direto a dizer ao conjunto da sociedade universitária e de fora que a manutenção de um projeto na direção da ampliação dos avanços se traduz em lógica mais consistente do que a rearrumação política e administrativa sem que haja, alem do discurso, nada que desabone a linha de ação contemporânea.

Volto a dizer que a performance da professora Margareth não pode ser ignorada, posta que há mérito na sua historia também, só que a conjuntura lembrada por Lourdes Bandeira somada ao legado do atual Reitorado que, depois de José Américo e a ousadia expansiva de Linaldo Cavalcanti foi quem mais cresceu em oferta de qualidade de ensino, pos-graduaçao e logística estrutural – quase que duplicando o tamanho da UFPB, não pode ser ignorada agora sob a orientação de Lucia Guerra.

Pelo visto, a candidata de Situação tem vínculos e comprometimentos, mas tem historia reconhecida também em diversos níveis, nas diversas categorias da comunidade universitária, mas esse apoio explicito de gente como Lourdes Bandeira é sinônimo de que o processo está em boas mãos, mãos de lealdade, capacidade e futuro.

Foi o que li depois da fala da líder e Ministra adjunta. Mero registro.

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Muitos se perderam no caminho…”


 

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