Quando a razão insiste em ser

                                 Às mulheres da WSCOM
 

Seja qual for a referência de mundo, cada universo particular constrói seus mitos à base do que significa a história coletiva, enquanto sociedade, diante da vida de cada um, seja homem ou mulher. Só que este mesmo mundo tem mudado muito, não só em termos de intenções e discursos tantos, mas de práticas a registrar e exigir avanços, como jamais se imaginava. Há muito ainda o que fazer!
 

Neste dia 8 de Março me pego tomado dessa consciência, que me faz pequeno em meio à grandiosidade em mim tomada pelas mulheres celebradas a partir de Maria Júlia (minha mãe, in memorian), Alaíde – irmã, querida, Nini – a primeira expressão do saber pedagógico como professora do meu be-a-bá, de Maísa raiz da eternidade genética na consolidação de jóias como Pablo e Vinicius, Talline na sequência mais jovem, bem como, e especialmente de Carla – companheira e bússola no presente e futuro de nossas vidas em busca de paz e felicidade, sem contar a Virgem Maria que me fez temente e cultor das bênçãos de Deus.
 

Nas relações pessoais, sobretudo entre machos e fêmeas, por exemplo, a fase é de registro continuado de melhores formas de convivência, apesar da existência ainda do machismo nosso de cada dia em escala a merecer superação, melhor dizendo abolição dos atrasos comportamentais vigentes, sem contar nos continentes e culturas retrógados além – mar.
 

Desde quando criança no bairro da Torre, quando Maria Júlia me embalava com Duda por entre suas saias de abrigo inigualável, até os dias de hoje, constato mudanças expressivas para melhor na relação entre homem e mulher, a partir do significado do que foi (e não foi) positivo na minha própria casa, na residência de Maria.
 

De um tempo em diante meus olhos se deixaram impressionar também por outras mulheres públicas de força incomum no mundo afora (grandes líderes mesmo), porque souberam fazer e marcar a história, não mais apenas como cidadãs ou condutoras de famílias e processos, mas de vanguardistas de tempos continuados de grandes lutas.
 

Pode ser famosa ou não, exuberante ou singela, seja como for o legado deixado por mulheres como Maria Júlia – são elas que já não se incomodam, faz tempo, com adversidades nem imposições, sejam de natureza que for.
 

A mulher paraibana, por exemplo, ainda tem muito o que fazer nesse campo dos avanços de Poder na essência da palavra, mas certamente está distante das canções imortais dos brazões sertanejos que serviam de culto à acomodação em séculos passados.
 

Há muito, no presente ou futuro, ela já se impõe por estar construindo novos estágios na direção das futuras gerações como mulheres encantadoras, guerreiras indomadas e indispensáveis se impondo na convivência com a dignidade e busca de conforto em todos os níveis, em todos mesmo, como é da história ter que registrar.
 

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