A ‘harmonia’de interesses, a PEC e o fosso ampliado

BRASILIA – Se tem uma coisa que orgulha é ver os lideres políticos da Paraíba tratando de temas comuns criando sintonia entre os interesses dispares deles frente à sociedade. Nesta terça-feira alguns momentos serviram para explicar essa “dinâmica” frente à realidade, nem sempre tão pacifica como se quer e pensa.

Vamos aos fatos: enfim, em mais um tema, a bancada federal definiu com o Governo Ricardo, através do vice-governador Rômulo Gouveia, que todos vão defender o apoio à nova redistribuição de Royalties do Pré-Sal, como o Senado aprovou.

É um assunto de alta relevância pelo mérito nele existentes, embora seja matéria de alvo exótico para alguns porque é fácil todo mundo querer emplacar seu interesse sem negociar com quem paga. Maravilha, então, todos estão de acordo.

Mas tem coisa que não atrai tanto consenso assim. Nesta terça-feira, mais uma vez, o Governo Ricardo assume sua verdadeira face de não querer que a Câmara Federal insira na pauta do semestre a PEC 300, que tanto atrai as atenções dos policiais pelo reforço orçamentário e cidadão que insere. Resultado: o vice-governador emplacou com outros vice-governadores o trancamento da pauta, como determinou o governador.

Esta matéria expõe bem a contradição dos lideres políticos: para se eleger defendem uma coisa, mas no exercício do poder adotam o contrário, embora neste caso ele tenha motivos de Caixa,segundo sua assessoria, para não desmantelar o orçamento.

Hoje, isto ficou muito evidente. Ricardo descumpriu outro compromisso de campanha.
 

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