As eleições secundárias e o aparelhamento

Volta e meia alguém comenta: a eleição na entidade tal está pegando fogo; da mesma forma naquela outra, mais do que isso: em outras mais, e por aí se danam a comentar as disputas em nível secundário, posto que as primeiras passam pelas eleições majoritárias para Governos e Parlamentos.

Com base neste conceito, João Pessoa está convivendo com climas de campanhas em vários níveis que bem atestam esse contexto político querendo interferir nos destinos das eleições.

Tomemos por base fatos concretos: a eleição do DCE da UFPB terminou com enfrentamento de chapas que, mesmo admitindo o valor do que representam politicamente, estavam aparelhadas. Em tese, “venceu” uma chapa apoiada pelo vereador Bira (leia-se PSB), mas na próxima quinta-feira quem toma posse é outro, esta mais próxima do grupo apoiador da pré-candidata Lucia Guerra, de Situação.

A propósito, a disputa para Reitoria da UPFB já se manifesta com lideres políticos assumindo candidaturas, a exemplo do que acontece com a pré-candidata Margareth Formiga apoiada abertamente pelo Chefe de Gabinete do Governo Ricardo, Lúcio Flávio, Ariane Sá (secretária de Educação da PMJP e por aí vai.

Se reparar direito, o PSB está em todas (ou quase todas). Na próxima terça-feira, por exemplo, haverá eleição no CREA/PB onde pontifica entre os candidatos o ex-presidente Manoel Duré, da Emater – e aliado do governo estadual.

O fato é que, aos poucos, o elemento partidário se apresenta com todas as garras possíveis para se fazer vencedor, mas vamos acompanhar até onde isso de fato tem resultado do jeito pretendido.

É um livre exercício de acompanhamento, entretanto, a incomodar porque pode mexer com a liberdade individual ou segmentado dos eleitores optarem pelo que é melhor para a categoria – e não ao “stablshement” de Poder de plantão.

Mas é perigoso quando as coisas se misturam.

Números ruins para a Rede Globo

As previsões para outubro em relação à audiência da Globo não são animadoras. A emissora deve repetir os piores números da história, segundo a coluna de Keila Jimenez. Nos 30 dias do mês (sem incluir o dia 31) foi registrada uma média de 15,5 pontos das 7h à meia-noite, a mesma de abril, que foi a pior do canal até hoje.

Já no mês de setembro a média foi de 16,6 pontos, quase 7% a menos do que outubro. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo.

O horário nobre foi o que mais perdeu; teve queda de 10% do público. Em setembro das 18h à meia-noite foi registrada uma média de 28 pontos. Em outubro foram 25,3 pontos na mesma faixa e a queda tem a ver o Pan de Guadalajara, exclusivo da Record

“A Vida da Gente” e “Aquele Beijo”, ainda não engrenaram e a emissora também perdeu audiência neste horário.

A Record esperava crescer mais, porém marcou 7,3 pontos em outubro e 7,1 pontos em setembro. O SBT foi o que mais cresceu. Subiu 7%, de 5,8 pontos (setembro) para 6,2 pontos. Em outubro, o número de aparelhos ligados foi o mesmo de setembro; cerca de 42%.

 

Mais Posts

Tem certeza de que deseja desbloquear esta publicação?
Desbloquear esquerda : 0
Tem certeza de que deseja cancelar a assinatura?
Controle sua privacidade
Nosso site utiliza cookies para melhorar a navegação. Política de PrivacidadeTermos de Uso
Ir para o conteúdo