{arquivo}Ainda falta saber como se comportará de agora em diante a professora doutora Cida Ramos no processo eleitoral da UFPB, precocemente já deflagrado este mês, mas a atitude da também professora doutora Margareth Formiga de formalizar seu intento de disputar a Reitoria da instituição é algo relevante.
Antes, em encontro embrionário, Cida havia se reunido com simpatizantes, mas não na dimensão de Margareth nem na da professora doutora Lúcia Guerra, ainda só em menção como candidata pelo universo representativo da gestão Polari.
Posto tantos valores, inclusive a candidatura do professor doutor Luiz Renato, haveremos de concluir que a precocidade tomou conta do processo.
Como neste momento, o mote principal é a pré-candidatura da professora Margareth haveremos de concluir que ela é, de fato, um forte nome de oposição ao contexto situacionista – condição já assumida desde a ultima disputa com o atual reitor Rômulo Polari, de cuja disputa saiu derrotada.
Só que ela tem vida política reconhecida, a partir da área de Saúde – cujo contexto de realidade futura será preciso acompanhar porque se ela se mantém hegemônica é uma coisa, da mesma forma que a perda de espaço lhe retrai espaços.
Como líder inconteste, ela agora vai precisar conviver com um cenário distinto porque, na Oposição, disputará a liderança com Cida Ramos ainda tendo de admitir o enfrentamento com Lucia Guerra, hábil e com respaldo na comunidade universitária.
Mais do que isso, precisará apresentar um Projeto de Gestão consentânea com a nova ordem, sem se referir ao componento de articulaçao politica, até mesmo perfil ideológico e de opinião sobre os temas tabus da sociedade.
Seja como for, Margareth Formiga é nome de peso e muito valor. Quanto ao futuro vai depender de sua serie de outros fatores.
