RECIFE – Basta olhar a agenda do governador Ricardo Coutinho para identificar facilmente que ele não está dando pessoalmente muita bola às crises estouradas ali ou acolá em setores do funcionalismo estadual, porque está focado e absorvido com a idéia de que as obras em curso vão ser suficientes para reverter prejuízos na imagem registrados na atualidade.
Depois de assinar com o Ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, a deflagração da grande obra que levará água de Acauã até Araçagi, nesta quinta – feira ele vai para Mamanguape assinar ordem de serviço iniciando a construção de Hospital Regional.
Casos como este se repetem no fim-de-semana com a entrega do asfaltamento da rodovia entre Lastro e Sousa, aliás no dia do aniversário do advogado Johnson Abrantes, entre outros.
Só que no paralelo, as crises se acentuam sem a manifestação do governador acenando com novas reuniões em busca de solução aos vários casos das categorias.
O Fisco, por exemplo, está projetando greve a partir da próxima quarta-feira, entretanto, Ricardo não reage nem manifesta absolutamente nada, exceto mandando sua assessoria tratar dos problemas algo que irrita os movimentos organizados porque sempre tiveram no atual governador, quando ainda não havia ascendido tanto, como aliado – algo hoje distante de assim considerarem mais.
Estratégia de marketing
Ricardo foi convencido de que com as obras em curso e, tão logo a propaganda oficial seja deflagrada nos próximos tempos, ele vai se reabilitar dos desgastes mesmo com as crises localizadas no funcionalismo.
A lógica do Governo é que o desgaste nos movimentos organizados envolve pouca gente se comparada com os 3 milhões de paraibanos longe das lutas e reivindicações diretas sobre salários de servidores.
Por isso, o governador foca na propaganda futura tanto que começa a ser induzido por assessores para que faça as pazes com a Rede Paraíba de Televisão, embora não seja tarefa fácil de ser conseguida.
A obra e a essência da história
Na Bolívia, bem distante do bairro da Torre, o mais importante indígena transformado em presidente do País, Evo Morales, vive amais forte crise institucional e, particularmente, de relacionamento com as várias tribos de seu povo.
Evo é acusado de estar a serviço do Capital Brasileiro por conta de grandes obras projetadas e a serem executadas por empresas brasileiras e, assim, tem ampliado a rejeição junto aos que o levaram ao Poder.
Será que a história da Bolívia pode servir de reflexão na Paraíba? Há semelhança de situações?
Em síntese, a obra é o objetivo dos governos em dissonância com a relação direta com os interesses da maioria. Ou não?
O Governo Ricardo precisa refletir o significado de tudo isso ao redor porque a deformação de imagem pode custar muito caro.
ANER prestigia Revista NORDESTE
“Vamos prestigiar o Nordeste através da Revista”, definiu o presidente da ANER – Associação Nacional das Editoras de Revista, editor Roberto Muylaert confirmando presença no FORUM “Desafios do Nordeste – Como manter o Crescimento diante da crise internacional, nesta sexta-feira, em Recife, no auditório do JCPM.
Roberto Muylaert antecipou que vai apresentar o panorama da atualidade das revistas no Pais e como esta se comportando diante das novas plataformas de Mídias.
O Fórum assinala os cinco anos de sucesso da Revista NORDESTE e tem o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil.
O coordenador do Fórum, Vinicius Santos, assegurou que às vésperas do evento todas as providencias foram tomadas para abrigar os participantes com nível do que há de mais atual no segmento.
Umas & Outras
…O governador do Estado tem no advogado Ivan Burity um dos maiores defensores de sua performance. Disse ele, ontem: “Continuo achando que ele vai se reeleger e fazer o sucessor”.
…Ivan atribui esse futuro ao conjunto de muitas obras a serem feitas pelo governador.
…Antes que esqueça: Ivan foi um dos mais importantes assessores nos bastidores da campanha de José Maranhão.
…O Governo age no silêncio para fazer uma estrutura paralela com vistas a não sofrer tanto com a greve do Fisco.
…Tem gente trabalhando forte para validar o Diploma dos Médicos de Cuba visando trazê-lo para o serviço médico do Estado. Isto só infla a indignação da classe médica paraibana.
ÚLTIMA
“Vai passar nesta avenida um samba popular…”
