O timing do PT, a UFPB e os projetos

SÃO PAULO – Quando menos se esperava eis que o Partido dos Trabalhadores na Paraíba toma a decisão, à unanimidade, de aprovar Resolução que projeta candidatura própria do PT nas principais cidades do Estado. Em especial, obviamente, estão os casos de João Pessoa e Campina Grande.

Como no PT da Paraíba nem sempre as decisões tomadas são cumpridas na prática – vide as eleições de 2010 – porque o divisionismo e os interesses pontuais das tendências imperam na agremiação, por conta de tudo isso será preciso acompanhar e atestar se, de fato, o presidente do PT de João Pessoa e os agrupamentos liderados pelo deputado federal Luiz Couto e Julio Rafael vão ratificar tudo na prática.

Há, contudo, um sentimento de que a partir desta vez haja possibilidade de se retomar a unidade partidária – algo que há tempo o PT deveria ter construído e não conseguiu.

Mas, como disse, é preciso acompanhar os fatos. No sábado, entretanto, mesmo não registrando as presenças de Luiz Couto e Antonio Barbosa ( algo estranho em termos de símbolo da unidade real), o Encontro contou com diversas figuras ligadas aos dois lideres mencionados neste parágrafo.

O fato é que, não houvesse a cultura de intriga pessoal entre algumas das lideranças certamente que o PT poderia ter reconquistado sua posição ascendente na disputa das principais cidades, especialmente João Pessoa.

A Resolução de agora, se honrada na integra, pode gerar novo caminho de reposicionamento petista na busca de consolidar um projeto alternativo de gestão e projetos para a cidade, a partir de candidaturas como a de Luiz Couto (majoritário pela votação atraída) ou de Luciano Cartaxo – este último com disposição de assumir o projeto, o que não é o caso de Couto – pois mira outros projetos.

Independentemente de interesses, o PT tem tudo para deixar de ser muleta ou co-adjuvante nos principais municípios apontando candidatura própria, mas para isso vai precisar por em prática os “compromissos” narrados no papel e que, volta e meia, não são honrados.


Como se dá a resistência

Desde quando assumiu postos e/ou cargos nos Governos, muitas das lideranças petistas passaram a agir de acordo com as conveniências particulares com muito mais fervor do que das grandes bandeiras do partido.

O danado é que, no Poder, todas as tendências acabam usando a máquina para favorecer seus interesses dissipando o compromisso de partido.

Na prática, por exemplo, vamos saber como os petistas hoje ocupando cargos de comando nos Governos Luciano Agra e Ricardo Coutinho vão se comportar a partir de agora porque certamente os dois lideres do PSB exigem reciprocidade para manter a aliança com esses setores.

A UFPB vai consolidando candidaturas

A professora universitária Cida Ramos deu passo importante no decorrer da semana passada com a existência de reunião envolvendo apoiadores de sua pré-candidatura a Reitora da UFPB animando-a a projetar novos estágios.

Por telefone, ela garantiu à Coluna que ficou motivada diante da quantidade e qualidade dos apoiadores presentes à reunião.

– Vamos avançar para vencer – sintetizou.

Polari adia revelação

O Reitor da UFPB, Rômulo Polari, havia nos garantido que anunciaria na semana passada o nome do candidato de seu agrupamento. O nome da professora Ana Taigy surgiu no inicio da semana com perspectiva de ser lançada, mas encontrou resistência em setores da conjuntura universitária.

Como isso, voltaram à carga os nomes da professora Lucia, Isac Medeiros e Luiz Júnior.

A pró-reitora de Assuntos Comunitários cresceu muito ultimamente.

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