Eduardo Campos: preparado para ascender

{arquivo}“Não é porque é da Oposição que não presta” – sintetizou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, defendendo a manutenção de dialogo do Governo com oposicionistas até porque considera que a democracia brasileira tem a participação de muita gente da oposição com mais identidade do que com partidos hoje no Governo.

Esta e tantas outras teses foram expostas no excelente programa “Canal Livre”, da BAND, mesmo em horário inconveniente (1h00 da madrugada) pelo governador mais bem avaliado do Brasil expondo muitos pontos-de-vista importantes como se deu na defesa de se superar o baixo nível do debate produzido na campanha presidencial. Daí a necessidade de dialogo com a Oposição.

Eduardo Campos expôs com clareza a importância do novo momento construído pela presidenta Dilma Rousseff em meio a crises produzidas por denuncias e escândalos, mas que, segundo ele, tudo será tratado e sanado com contundência pois acha que há em curso uma gestão rigorosa.

Sobre possíveis sinais de crise entre Dilma e Lula ele expôs com muita clareza que isso inexiste porque os dois têm compromisso com o mesmo projeto de Brasil.

Mas foi no campo da gestão de resultados à frente do Governo, que ele chamou a atenção porque tem tratado o processo administrativo por uma nova cultura de procedimento, mesmo com reações primeiras dos aliados, mas encantamento futuro diante dos resultados coletivos.

Eduardo apresentou uma governança corporativa revolucionando a gestão nos diversos campos, onde prevalece como critério basilar a meritocracia – ou seja, o mérito técnico de resultados, ao invés do corporativismo de categorias ou indicações políticas desprovidas de mérito.

Isso tem produzido resultados fantásticos com a cobrança permanente, a cada semana, mês por parte dele próprio e da equipe gestora.

Exemplo: na educação, o diretor regional é escolhido por uma banca examinadora formada por representantes das 9 universidades oficiais a partir da apresentação de um projeto pelo candidato. De cada lista tríplice surgida eis que é nomeado o diretor geralmente o mais votado. Trocando em miúdos a classe política até se irrita, mas não pode ficar contra porque há um Pacto assumido em cada escola, segundo o qual se for atingida a meta haverá reforço trimestral nos salários, bem como a garantia de 14º salário para todos da escola.

Durante a entrevista mostrou com números o grande momento vivido pelo estado de Pernambuco, ao tempo em que deixou evidente sua condição de viver uma fase extraordinária enquanto gestor publico, até para pensar mais alto, em dar sua contribuição em nível nacional.

Só que isso fica para uma outra fase mais na frente, mas possível – anotem, dependendo ainda de vários fatores.

Mero registro

Quinta-feira, na Editora Abril, em São Paulo, o governador fez uma explanação minuciosa sobre o momento especial da economia em Pernambuco diante de um seleto grupo de empresarios nacionais, especialmente presidentes de bancos e industriarios.

Estivemos acompanhando a palestra. Em determinado momento, o cumprimentamos e tivemos conversa sobre a conjuntura diante do olhar dos seus assessores.

Mais uma vez se impressionou com nossa presença em ambientes nacionais.

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“Cada um dá o que tem…”

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