{arquivo}Ao longo dos anos, a Paraíba perdeu de fato a vocação que tinha a partir da economia primária (agrocultura) com o algodão, sisal e abacaxi por questões diferentes tirando-nos do sustento à base de um segmento importante na nossa história lá atrás. Na agropecuária nunca fomos campeões, muito pelo contrário. Marcamos presença apenas.
O bicudo, os derivados do petróleo e políticas equivocadas fizeram nossas referências sumirem de vez. Só o abacaxi se sustenta, nos últimos tempos buscando retomar a vanguarda do setor, agora entre estados do Centro-Oeste e Meio Norte.
Mas, em que pese os estragos, a Paraíba tem tudo para se afirmar novamente na agropecuária, através de nosso pequeno rebanho – algo em torno de 1 milhão e 200 mil espécie, a partir de uma decisão de governo que tem tudo para dar certo: erradicar de vez a Aftosa.
Aliás, o governador Ricardo Coutinho pode não estar sendo informado mas o Ministério da Agricultura, através de sua superintendência regional no Estado, dispõe de recursos na ordem de R$ 14 milhões para resolver de vez este entrave que se constitui os efeitos da Aftosa.
O superintendente Hermes Ferreira nos assegurou que está aguardando apenas a convocação do Governo para assinatura de Protocolo visando, com ação estruturada pela Secretaria de Agricultura dar o salto que precisamos dar na abolição definitiva da Aftosa e outras doenças também ao nosso plantel permitindo novo estagio de crescimento do setor na Paraiba.
Trocando em miúdos, Ricardo tem a possibilidade concreta de marcar esse tento na história da agricultura, mas para isso precisa de decisão de Governo – algo que, justiça seja feita, o ex-governador Cássio Cunha Lima operou quando do exercício de Poder.
Tem mais, muito mais para o Governo do Estado produzir em concomitância com a representação federal do Ministério da Agricultura no entanto tudo depende do governador.