O futebol como analogia

Excluindo do processo os torcedores violentos que optam pela agressão e morte em nome da paixão por seus clubes, o futebol bem que pode significar uma comparação adequada para entendermos como é possível defender causas próprias – de cada time famoso ou não – mas mantendo a civilidade comum nas disputas e, no decorrer dos dias, dos atos normais envolvendo amigos ou rivais dentro de campo.

Deixemos a prolixidade de lado e objetivemos: é possível, sim, haver convivência permanente entre pessoas que torcem por times diferentes – mesmo os mais apaixonados, entretanto, sem permitir que o enfrentamento nos estádios se extrapole para a vida cotidiana.

Este é o exemplo mais clássico que invoco, possivelmente em vão, para chamar a atenção das lideranças políticas da Paraíba no sentido de que se apercebam da possibilidade deles defenderem suas teses, seus partidos mas admitindo um relacionamento mínimo possível.

Isto chama-se de civilidade, ou seja, cada um abriga a defesa de seus projetos para se admite conviver dentro dos parâmetros normais de uma sociedade adulta, se possível convergindo nas questões de mais fôlego.

Sinto falta desta postura de nossas lideranças. Até imaginei que com a fase Ricardo Coutinho o tempo seria de construção de pontes sociais entre elas – as lideranças, mas pelo visto nos últimos tempos não é isso o que praticamos por vários fatores, inclusive o desinteresse de agir assim.

Tomara que um dia o juízo volte a prevalecer em quem tem responsabilidade coletiva de forma generalizada a envolver a todos.

É o mínimo pretendido.

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