Desde quando a expansão imobiliária transformou o bairro da Torre em centro comercial, bem diferente da fase de infância onde casas de palhas se multiplicaram até o Morro (onde hoje é o Hospital da Unimed), que frequento a periferia, agora sem a mesma assiduidade de antes. Mas, volta e meia, para atualizar meu GPS humano dou uma “rolé” pelos bairros, como dizem os meninos, para não me transformar em estrangeiro.
Dito tudo isso, preciso admitir também que nos últimos tempos meu quengo sofre o conflito de duas situações distintas: uma, morando aqui, inexoravelmente sou acometido da crise política onde ninguém deixa ninguém em paz. É cacete – me desculpem o termo – o tempo todo. Sinto-me em Saigon do passado conflituoso.
A outra situação diz respeito ao meu raciocínio desprovido de crise braba, vivendo como cidadão comum pelas ruas desta encantadora cidade sempre que retorno de um grande ou médio Centro. Neste caso, tenho que concordar com os não envolvidos em crise que as ações implementadas pela Prefeitura em Manaíra, onde resido, têm tido uma funcionalidade importante no encaminhamento de soluções, sobretudo no trânsito.
Falo (escrevo) desprovido de qualquer sentimento menor porque fui afetado para pior na reengenharia promovida pela Prefeitura porque nossa avenida Guarabira, outrora lugar de repouso silencioso, se transformou em passarela de barulhos e tráfego intenso tirando-nos da tranqüilidade de antes. Só que vivo em coletividade onde meu egoísmo não prevalece.
Não vou nesta abordagem de agora tratar de outros temas, alguns movidos a enfrentamentos entre governo e oposição mas, cá com meus botões, no caso em tela o prefeito Luciano Agra precisa ser reconhecido no que ele tem de mérito.
O resto é o resto.

