O nível do debate evita a amplitude

Toda a segunda-feira na Paraíba, a partir de João Pessoa, é tomada pelo debate geralmente político nas TVS Máster e Arapuan priorizando as presenças de lideres dos diversos partidos pontuando abordagens que dependendo do ator, se é situação exalta o Governo, como se estiver na Oposição desanca impiedosamente os governistas. E fica por aí.

Até agora, pelo que se vê de importância nos programas, não há nada que projete uma compreensão mais profunda sobre o futuro da Paraíba, tomando por base os projetos dos principais atores de política, porque o debate fica sempre no foco da urgência, do fato agora. Os entrevistadores, argutos, também não instigam condições de contestações na direção de futuro estratégico alem da politica.

Nesta segunda-feira, por exemplo, muito do tempo ocupado por Veneziano Vital na TV Máster, bem como Lindolfo Pires e Aníbal Marcolino, na Arapuan, serviu exatamente para focar a crise entre o governador Ricardo Coutinho e a Oposição no sentido mais restrito à atualidade.

Ninguém, de fato, pode deixar de lado de tratar das urgências motivadas pelos governos diante de problemas graves, mas impressiona que as análises não conseguem inserir no contexto a projeção e/ou formas de como resolver cada problema focado.

A partir deste enfrentamento, ou seja, da avaliação dos problemas, vale muito buscar acusar um ou outro, do que entender a macro estrutura que diz respeito ao Governo – suas políticas, prioridades, problemas , soluçoes e atuação da equipe de assessores, tanto em nível de Estado quanto dos municípios, porque a crise pontual em algum setor tem a ver na essência com a gestão ampliada em si de cada governante.

Por exemplo: a crise na saúde no Estado é fruto de realidade forjada pela decisão política de Governo, que não cede na estrutura apontada pelos auxiliares na condução das relações e estratégias montadas no setor, portanto, se Roseana Meira é alvo e motor dos problemas pela incompatibilidade com os vários segmentos da área, na essência é o governador quem quer assim por fazer escolha pelo que ela defende.

Em síntese, os debates carecem de números, de estatísticas, de avaliações comparativas tomando por base estados de nosso porte, além de entendimento sobre os eixos base nos vários níveis na economia, infraestrutura, etc, que são urgentes, mas não são focados nesses programas.

Mas ainda há tempo.

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