{arquivo}A rigor, a péssima exposição do assassinato covarde do travesti Idete, anteontem, na cidade de Campina Grande não pode ser imputada ao conjunto da sociedade, posto que foi fruto da insanidade juvenil de rapazes da classe média alta, mas sem dúvidas nenhuma criou uma nódoa sem par.
As cenas gravadas pelo circuito de TV mostram quando o carro para próximo ao grupo de travestis no centro da cidade, exatamente na Rua João Pessoa e, na sequência, perseguem e passam agredir com socos, pontapés e 14 facadas o travesti. O óbito foi uma questão de minutos.
Depois, o grupo de jovem entra no veiculo e some para por fim à vida tranqüila que tinha porque, como já foram identificados, os jovens vão agora pagar o preço caro do ato impensado e inaceitável da homofobia.
Impressiona como a Mídia acaba por incitar involuntariamente a reprodução criminosa nos diversos segmentos da sociedade dos atos intolerantes de outros ambientes do mundo cada vez mais chegando perto de nós deixando-nos boquiabertos com tamanha violência.
Não, Campina não pode deixar este fato passar assim impunemente. Os movimentos sociais organizados precisam ir às ruas chamar a atenção da sociedade e, sobretudo, das novas gerações para a necessidade de conviver com a tolerância de todos os gêneros e sexo porque se trata de principio constitucional basilar.
Seja como for, a pronta ação da Policia Civil já deu um alento qualquer para a possibilidade concreta deste fato inaceitável não entrar no rol da impunidade.
Além do mais, precisamos cuidar e olhar mais para nossos filhos porque, volta e meia, surgem fatos como os agora narrados a constatar que a banalização da vida choca todas camadas sociais e isso precisa ser combatido porque queremos nossos jovens envolvidos com a vida e nunca com a morte.
Campina do trabalho certamente que exibirá gestos de culto à paz.
A droga do Crack
Há dias que venho refletindo sobre a necessidade premente que a sociedade e os setores oficiais (governos, instituiçoes, etc) tem de encarar a construçao de um movimento continuado para enfrentarmos a expansão das drogas na sociedade, em especial o Crack – essa nova peste a nos perturbar.
A morte de Zeca Boca de Bacia, em Campina Grande, é um exemplo de como estamos perdendo a ‘guerra’ para os traficantes – o crime organizado, porque fomos impotentes para tirar Zeca do crack.
Em João Pessoa, tenho sabido com tristeza do envolvimento de gente de todas as idades mas cada vez mais matando jovens da periferia por qualquer Real.
Ou acordamos ou pode ser tarde demais.
Umas & Outras
…O colunista Ilmar Santos, de O Globo, trouxe nota neste domingo informando que a nova pressão tenta emplacar o ex-governador José Maranhao na Codefasf.
…É um órgao importante, sem dúvidas, mas nao deve dar suporte no nivel de que Maranhão precisa para se manter em evidência na politica.
…A propósito, o ex-governador resolveu não mais atender o celular facilmente.
…Quem continua na China é o senador Cicero Lucena.Só chega na quarta-feira.
…Já o ex-governador Cássio embarca para Brasilia.
…Ricardo Barbosa cresceu muito de cotação.
…Aliás, foi inteligente o debate entre RB e o exd-deputado federal Gilva Freire com os dois fazendo avaliaçoes bem diferentes sobre o governo Ricardo.
…O Procurador da Assembléia Legislativa, advogado Cecilio Ramalho, só chega nesta segunda-feira em Joao Pessoa. Foi visto em São Paulo. Tem crescido de conceito e estatura.
…Por falar (escrever) em Sampa, está em vias de regresso à Paulicéia Desvairada o Mestre e Doutorando advogado Napoleão Casado Filho. Nos ultimos dias tem se dedicado à tarefa de intercâmbio com universidades européias. Pense num cabra danado de bom!
…Na aldeia, cresce a banca juridica da advogada Cintia Cordeiro.
…O presidente da Assembléia, Ricardo Marcelo, já não é mais o mesmo. Que pena!
…O presidente da Câmara de João Pessoa, vereador Durval Ferreira, tem qualificado a estética nos últimos tempos.
…Amigos de Luciano Agra espalharam out-doors na cidade mostrando-o como que em pique de candidato à reeleicão.
…Nos ultimos dias quem esteve em Joao Pessoa foi o consultor Milton Costa.
ÚLTIMA
“O olho que existe / é o que vê…”