{arquivo}BRASILIA – São vários os sentimentos que brotam desde o inicio da noite desta terça-feira quando, por força de uma decisão liminar ( provisória), a Prefeitura de João Pessoa autorizou máquinas e funcionários a invadir e inviabilizar um dos patrimônios mais valorizados da Capital: o Aeroclube, este ano comemorando 50 anos de atividades e serviços prestados à sociedade.
Se reparar bem, havia e há entre habitantes da Capital a tendência de apoiar a nova ocupação da área do Aeroclube, mas nunca da forma retrograda e autoritária como foi feita nesta terça-feira, cujo efeito promovido pode mudar o rumo do conceito favorável ao prefeito Luciano Agra.
Mas, antes de quanto juízo de valor, é preciso entender que a desapropriação mereceu negociação entre as partes, mesmo quando entendido como essencial a importância da propriedade, na proporção inversa do conceito de direito coletivo, entretanto, a crise de relacionamento jamais se imaginaria chegasse a esse contexto de crise profunda.
Nesse contexto, entendamos ainda o fato de que o “modus operandi” adotado pelo prefeito Luciano Agra no caso de agora afeta a sua trajetória de cidadão forjado na construção da democracia plena, porque não havia urgência nenhuma para a adoção da medida radical.
Em sintese levemos em conta que o novo fato pode mudar conceitualmente o rumo de nosso processo capital e a própria performance do prefeito no imaginario coletivo. O tempo será mais uma vez o senhor da razão, entretanto está posto que radicalidade alguma, brutalidade menos ainda não constrõi o futuro que se quer.
