Ricardo mira a sucessão de Polari

{arquivo}Em pleno domingo de afazeres domésticos, de conversas familiares e diálogos prazeirosos com amigos eis que, numa dessas trocas de idéias, identifiquei um cenário de futuro voltado à Universidade Federal da Paraíba tendo como foco principal a sucessão do atual Reitor Rômulo Polari.

Na prática, a projeção se baseia nos movimentos reais que o governador eleito, Ricardo Coutinho, produziu na formação da equipe envolvendo cinco nomes de referência na futura disputa para a Reitoria da UFPB – todos na Oposição ao que representa o atual Magnífico Reitor.

Quando foi montar a equipe, Ricardo primeiro chamou para a Secretaria de Saúde a professora Margareth Maia, do CCS, e nome muito referenciado no futuro da disputa pela liderança que exerce na Universidade. Como ela disse que não abdicaria do projeto de disputa, RC chamou o professor Mário Toscano, do mesmo agrupamento e qualificação.

Depois, noutro momento, o governador eleito atraiu a professora Cida Ramos – diretora do CCHLA, também outro nome lembrado para a disputa da Reitoria em 2012, da mesma forma que o fez com o professor Lucio Flávio, idem do CCHLA, ambos com Doutorado e ambição de um dia assumir a Reitoria da UFPB.

Há ainda o professor Luiz Renato, outro nome disposto para a eleição da Reitoria, e aliado de Ricardo, tanto que seu irmão foi convidado e aceitou assumir a direção do IML (Instituto de Medicina Legal) – cargo exercido há mais de 34 anos pelo legista Antonio Toscano.

Exposta esta questão adiciono novos dados de relevância também: na sucessão recém concluída, o reitor Rômulo Polari participou da campanha pro governador José Maranhão até oferecendo textos e/ou contribuições intelectuais ao atual chefe do executivo.

Além do mais, por estar promovendo a duplicação da infraestrutura da UFPB – algo que o aproxima da imagem de fazedor de obras, há quem diga que Polari imaginava numa hipótese de governo Maranhão poder ter seu nome lembrado para a Prefeitura de João Pessoa em 2012. Só que o projeto se esvaiu com a vitoria de RC,que agora vai trabalhar para derrotar o candidato do reitor.

Como lembrança, apenas, exponho um outro dado: foi como secretario de Educação de Wilson Braga, em 82, que o então professor José Jackson de Carvalho começou a montar as estratégias que o levaram a ser reitor da UFPB. Ora, se isso é verdadeiro e pode gerar êxito, imagine uma estrutura com várias secretarias ao seu dispor (de Ricardo, claro).

Tem mais: a partir do inicio de 2011, Polari passa a adotar o expediente de 8 horas (e não de 6 continuado), da mesma forma que implantará o cartão eletrônico – duas medidas impopulares e que devem repercutir no pessoal técnico –administrativo negativamente e em 2012, quando a disputa começar.

Eis, em síntese, uma outra realidade que certamente Ricardo Coutinho vai buscar participar e interferir. Quem viver, verá.

 

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