Embora ainda careça de confirmação oficial por parte do futuro Governo da presidente Dilma Rousseff, desde o início da semana prospera como informação de bastidores a articulação produzida pelo PMDB nacional para fazer o atual governador José Maranhão como futuro dirigente de estatal.
São muitas as projeções, mas duas delas têm mais consistência enquanto probabilidade: uma dele presidir a Eletrobrás no lugar do maranhense José Antonio e outra de assumir a presidência da Transpetro no lugar do cearense Sérgio Machado.
O fato mais relevante nos bastidores dá conta de que existe um acordo fechado com a cúpula do PMDB para que a Paraíba seja contemplado com ocupação de cargos nacionais, posto que até a presente data somos o único Estado do Nordeste desprovido dessa condição.
Para prosperar o acordo fruto de reivindicação da bancada federal paraibana mais reforço de outras lideranças foi preciso envolver a influencia do presidente do Senado, José Sarney, do líder Renan Calheiros e o presidente nacional Michel Temmer, que se afastará da presidência do partido uma vez que assumira a vice-presidência.
Ora, se isto é verdadeiro, Sarney precisará abrir mão da presidência da Eletrobrás ocupada pelo engenheiro Jose Antonio ou o senador Renan fará o mesmo no reaproveitamento de Sérgio Machado para outro cargo cedendo assim o lugar para Maranhão.
Em qualquer que seja o cenário, o atual governador paraibano certamente será aproveitado na rearrumação dos espaços em torno do futuro governo até porque a Paraíba não pode ficar ignorada pelas lideranças do PMDB nacional.
Além do mais, a presença de Maranhão num cargo federal pode contribuir fortemente com futuros projetos no campo do petróleo, da infra-estrutura ou de energia compensando a pouco destinação de grandes projetos ao nosso Estado.