O adiamento da eleição para escolha da nova diretoria do SEBRAE / Paraíba por absoluta falta de acordo entre as duas chapas inscritas – uma encabeçada pelo atual superintendente Julio Rafael e a outra pelo advogado Anselmo Castilho – é o mais claro e forte sinal de que estamos longe de uma convivência pacifica entre as lideranças políticas do Estado.
No cenário de agora, para ser mais exato a disputa não está se dando entre Julio e Anselmo, mas entre agrupamentos político – partidários liderados pelo governador José Maranhão e parte do PT em favor de Anselmo enquanto o governador eleito Ricardo Coutinho e a outra banda petista defendem a manutenção de Júlio Rafael.
Ora, se não houve consenso nem nenhuma das partes admitiu o encaminhamento do presidente nacional do SEBRAE, Paulo Okamoto, de se construir uma composição entre as duas chapas está mais do que evidente a intolerância e/ou radicalidade de posições colocando em xeque o tal relacionamento republicano na aldeia.
O fato é que, na Paraíba, o nível de confronto político está longe de dar uma pausa e/ou gerar novo ciclo de convivência entre as partes, ou seja, não se vislumbra de forma concreta nenhuma trégua entre as forças políticas engessando e/ou comprometendo muitas das futuras lutas em favor do Estado.
E, olhem, que isso é apenas um começo.
