Faltando exatos dois dias para a realização das eleições de segundo turno na Paraíba a tensão toma conta dos candidatos e especialmente das militâncias, tanto no plano federal quanto estadual.
No caso da Paraíba, especificamente, se faz indispensável compreender o nível de reação da candidatura de José Maranhão não só em João Pessoa, onde é visível a ampliação das manifestações através de adesivos e propagandas nas casas, apartamentos, etc, como também identificar o grau desse movimento em Campina Grande, Santa Rita e/ou as médias e pequenas cidades.
Antes de mais nada, é fundamental admitir que o candidato de Oposição, Ricardo Coutinho, ainda convive com a aura de favorito desde que saiu do primeiro turno com vitória apertada mas granjeando apoio pontuais em diversos segmentos.
Só que, também nos bastidores, notou-se que a campanha de Maranhão segurou a sangria de apoio nos diversos municípios do Interior, entretanto, será preciso checar até amanha (sábado) se toda a estrutura partidária e política se mantém com esse mesmo grau de sustentação.
Dentro desse contexto será necessário avaliar com mais profundidade os efeitos dos últimos fatos políticos, a exemplo da PEC 300, a folheteria demoníaca, a questão das drogas e o desempenho dos candidatos na Rede Globo porque o tamanho da onda em qual for a direção em boa parte o fator preponderante virá desse conjunto de fatores.
Por enquanto, o clima das ruas a partir de João Pessoa projeta acirramento até o dia da votação.
Daí ter aguardar para ver.
