Dilma, Serra, a Paraiba e outra análise

Em plena fase de reta final de campanha, recebo e registro a opinião de um arguto leitor da Coluna levando em conta abordagem que fizemos sobre a relação da candidatura de Dilma Roussef com a Paraiba e os efeitos com crescimento da candidatura de Serra.

Eis, a seguir, o teor da análise:

“Meu caro Walter,


Como você, sou um admirador do governador Eduardo Campos, mas a interferência dele na eleição da Paraíba é a principal razão da fraca performance de Dilma Roussef no Estado de onde ela poderia levar um milhão de votos de vantagem.

A ganância do jovem Governador em se tornar o líder do Nordeste está visivelmente prejudicando o projeto do Presidente Lula e a continuidade dos grandes investimentos na região, na hipótese, não desarazoada, de José Serra se tornar Presidente.

Na Paraíba assinale-se, ele encontrou um grande cúmplice: o deputado Luiz Couto, cujas virtudes somente perdem para a sua visão tacanha da realidade.
Ora, é evidente que o grande líder político da Paraíba, as urnas provaram, chama-se Cássio Cunha Lima. E, se ele diz ao povo que os seus nomes preferidos são Serra e Ricardo, logo a população absorve tal mensagem e começa a praticar tal dobradinha, em verdadeira comunhão.
 

E o faz com o assentimento de Ricardo, pretenso apoiador da Dilma. E digo isso com base em um fato claro e público. Recentemente, em comício em Guarabira Luiz Couto foi vaiado ao pedir voto para Dilma; enquanto Serra era ovacionado ao ser citado por Cássio. No palanque o Pôncio Pilatos paraibano, impávido , pensava em assumir o comando do Estado.

Nas eleições presidenciais, nós paraibanos, não estamos a escolher entre duas pessoas, mas entre dois caminhos. O trilhado por FHC e que o Serra vai retomar e a permanência do construído por Lula que vem favorecendo ao nosso Estado.

Quanto ao governador Eduardo Campos e as suas investidas no Estado é bom que ele saiba que esa terra é altiva e nobre, tem brios e força moral, tem independencia e atitude e lembre-se que em 1930, enqu anto os seus coestaduanos se agachavam ao poder, gritou o seu NÉGO.

Abraços e à vitória com a Dilma que tem Jacques Wagner, sem querer ser “mostrado” e cantando,paraibanamente, “quem sabe faz a hora”.

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