BRASILIA – Os dois principais candidatos ao Governo resolveram adotar estruturas diferenciadas nesta nova fase da campanha. De um lado, o candidato à reeleição adota a ação compartilhada entre vários parlamentares mais votados, enquanto no caso de Ricardo o modelo foi de acatar a coordenação do ex-governador Cássio Cunha Lima.
Ambas têm força de representatividade, embora o comando partilhado viva a natureza democrática e plural, mas no caso de Cássio reverbera o entendimento de rapidez.
O fato é que os dois candidatos vivem o controle delegado com duas formas distintas de tocar a campanha.
Seja como for, a partir de agora a grande sacada é saber quem vai estancar e/ou avançar no campo adversário porque de acordo com esse manejo de interferência tudo pode ser decisivo ou não nos próximos dez dias.
Se reparar bem, todas as duas coordenações convivem com experiência acumulada, portanto, até o final da semana já poderemos ter um saldo / balanço do que cada um construiu até atora desde já sabendo que o clima de favoritismo de Ricardo acaba sendo mais fácil de trabalhar e repercutir.
Esta é a grande luta do candidato à reeleição Maranhão porque, da mesma forma que precisou ajustar o plano estratégico de segundo turno ainda assim precisará estancar possíveis ataques em busca de desfalques por parte do adversários.
Logo,logo saberemos causa e efeito.
