O recado da pesquisa Ibope

SÃO PAULO – Os novos números apresentados pela pesquisa Ibope na Paraíba nesta sexta-feira de setembro dando ao governador José Maranhão a márgem de 17% de vantagem sobre seu competidor principal, Ricardo Coutinho, precisam ser compreendidos dentro de uma conjuntura racional.

Antes de qualquer ‘onda’ desqualificatória do resultado, se faz necessário cair na real e admitir a série de valores que bem explicam a realidade paraibana.

Dois aspectos, para inicio de conversa, são demolidores enquanto verdades construídas: primeiro flagra a candidatura de Maranhão inabalável enquanto tendência eleitoral, na mesma proporção que identifica o crescimento da candidatura de Ricardo, mas sem patamar capaz de mexer no cenário de projeções. Deve ter conquistado indecisos.

Se reparar direito, nos últimos dias Ricardo de fato deu um esquente – como se diz no bairro da Torre – ao contexto de maior exposição de militância ( espontânea e paga), não só em João Pessoa como em Campina Grande – este ultimo reduto fortemente liderando no campo de RC e influenciado pelo ex-governador Cássio Cunha Lima.

Destarte – um dia ainda serei operador do Direito – a relativa movimentação crescente de Ricardo em nada abalou a liderança de Maranhão porque, paralelamente ao esforço identificado do ex-prefeito, houve contra-reação eficiente do governador neutralizando a busca de virada – hoje e antes distante de se concretizar.

É de se admitir que houve uma razoável diminuição de números baixando de 22% percentuais, enquanto diferença pro Maranhão, para 17% mas esse quantitativo exposto mantido faltando um pouco mais de duas semanas é sinônimo possível de irreversibilidade porque, como base nos números de agora, seria preciso RC reduzir 20 mil votos por dia e essa aspiração pretendida está difícil de se consolidar porque o eleitor não quer mexer no rumo do comando governamental.

Para ser exato, os números do Ibope ratificam a liderança e perspectiva de vitoria do governador Maranhão em patamar inabalável porque enquanto argumento logístico só se muda um governo quando ele está eivado de incompetência ou irregularidades – valores estes bem distantes da realidade atual.

Em síntese, a garra de Maranhão o mantém forte favorito e preparado para vencer as contestações. A impressão é de que em se mantendo assim, como se projeta, Ricardo perdeu o ‘bonde da história’.

Outro recado fundamental

A pesquisa mostra ainda que, independentemente da posição muito aquém de Ricardo, os candidatos ao Senado por sua coli8gação, Cássio Cunha Lima e Efraim Morais ganham musculatura na preferencia popular porque cresceram com chances de vitória.

Ora, se isso é verdade não é demais supor que a aliança tão endeusada por Ricardo serviu para consolidá-lo sem o mesmo glamour de antes, sem a pureza então decantada como fator diferenciado gerando reforço importante para Cássio e Efraim na proporção de sua condiçao consolidada de segundo colocado.

Alguém ganhou, alguém perdeu. Antes que alguém me processe – e até resisto – está na hora de cair na real porque ninguém pode mais ignorar a realidade faltando pouco mais de duas semanas para a eleição.

Outro recado cocorote

No bairro da Torre, quando alguém precisa ser enquadrado numa realidade de gestão volta e meia o cascudo ou cocorote era aplicado como corretivo de curso. Na atualidade nao se aplica mais esses manuseios de soluçao imediata.

Mas, independentemente de postura correta ou de exemplo cidadão, a pesquisa disse a Vitalzinho e Wilson Santiago que ou eles se unem ou podem perder os dois.

Cocorote ou não os números são danados de fortes.

ÚLTIMA

O REAL E A FANTASIA SE SEPARAM NO FINAL…”
 

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