Por pouco, Cajazeiras não perdeu o curso de Medicina




BRASILIA – Os estudantes, o corpo docente, de  funcionários e a sociedade em torno da Faculdade de Medicina de Cajazeiras por pouco, como diz o titulo acima, não passaram a conviver com a extinção definitivamente do disputado curso na área das Ciências Médicas porque o processo no MEC e, agora também precisando ter aval do Ministério da Saúde, se deu de forma irregular.

Antes de entender as causas se faz necessário admitir algumas premissas constatadas na audiência desta quinta-feira com o Ministro da Educação, Fernando Hadad. Primeiro, o próprio ministro avocou para si chamar todo o processo visando conhecer e dar rumo legal aos novos procedimentos técnicos sem os quais nada se resolve.

Depois, o ministro ficou convencido de que o processo foi autorizado verbalmente – e isso é ilegal – daí o procedimento de implantação ter gerado uma série de desdobramentos equivocados construindo de 2009 para cá pareceres pedindo o indeferimento do curso. O Reitor promoveu a implantação na base da vontade, mas carecendo de instrumento legal a respaldar o curso.

Tem outro fator decisivo para a possibilidade de reversão: a implantação do modelo de gestão tripartite no Hospital Regional de Cajazeiras pelo governador José Maranhão foi decisivo para que o ministro reexamine o caso porque sem a estrutura medica o curso não seria autorizado, nem será.

 

Constatou-se que de 50 leitos agora o equipamento médico tem 150 leitos – e isso favorece em parte o processo.

Aliás, o ministro deixou claro o reconhecimento e elogio público ao gesto de Maranhão de ter essa nova estrutura organizacional no Hospital de Cajazeiras.

A partir de agora, por sugestão do ministro, o governador vai reunir toda a área de saúde envolvendo CRM, Conselho Estadual, etc, além de gerar nova pressão junto ao Ministro José Temporão, da Saúde, porque somente com dados técnicos e respaldo político da sociedade Cajazeiras continuará com seu curso de Medicina.

Em síntese, ficou claro que se dependesse da área técnica do MEC a Faculdade estava com dias contados, mas a reversão está em curso para o bem da sociedade da Paraíba e dos estados vizinhos.

Força e unidade

O governador, o senador Roberto Cavalcanti, assim como outros candidatos ao Senado (Wilson Santiago, Vital Filho), à Câmara ( Jeová Campos, Luiz Couto) à Assembléia ( José Aldemir), além de outras lideranças acadêmicas, a exemplo do retiro da UFCG, Thompson Mariz, se fizeram presente ao ato com o Ministro demonstrando unidade e força de pressão indispensáveis.

É assim que precisamos agir quando necessário.




 

Registro oportuno

 

A maioria dos representantes da Paraiba cumpriu seu papel à altura. O reitor Thompson Mariz fez sua parte em defender tecnicamente a necessidade de ajustes no processo, enquanto o governador Maranhão deu a chancela total de apoio e suporte ao curso sem o qual não se avança em nada.

 

Diga-se o mesmo do prefeito Leu Abreu representado pelo deputado Jeová Campos que ratificou o apoiamento necessário.

 

O senador Roberto Cavalcanti, os deputados Vital Filho, Luiz Couto, José Aldemir – todos se posicionam à disposição para gerar a superação processual.

 

Da parte da sociedade organizada quem falou (e muito bem) foi José Antonio, aguerrido empresário e visionário dos tempos. Até Bira se fez presente.

 

 

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