A disputa para o Senado da Paraíba




A dados de hoje, ou mesmo de antes, o quadro de disputa para as duas vagas no Senado pelo Estado da Paraíba apresenta a liderança consolidada do ex-governador Cássio Cunha Lima com 45%, segundo o Ibope, seguida do empate técnico mais próximo entre Efraim Morais e Vital Filho coadjuvado bem próximo de Wilson Santiago.

Se reparar direito, a liderança incontestável de Cássio não tem passado da faixa percentual dos 40% – algo que seria projetado com efetividade,  não fosse o clima de bombardeio a partir das ações jurídicas e contestações nos tribunais sobre sua elegibilidade certamente a lhe prejudicar, no mínimo em termos de insegurança. Mesmo assim ele resiste.

Na disputa para o Senado o bicho pega. A tranqüila situação de Efraim Morais deixou de existir porque Vital Filho já cria condições de superá-lo, pelo menos esta é a projeção com base nas ultimas pesquisas, diante dos últimos números.

Com base na aferição do Ibope, a situação também não está confortável para nenhum dos dois porque Wilson Santiago aparece na quarta posição chegando perto dos 21 e 22% atribuídos a Efraim e Vitalzinho fazendo crer que o clima de disputa entre eles vai esquentar.

Neste processo tem três questões fatais a gerar indagações  para se conhecer o futuro: 1) é preciso aguardar o resultado do TRE sobre a elegibilidade de Cássio, hoje com processos a lhe incomodar, sobretudo, o do excesso de despesa com propaganda já com 4 votos lhe condenando,embora 2 votos lhe beneficiem por aplicar a inelegibilidade em 3 anos –o que lhe daria condições de candidatura neste caso. Digo neste caso, porque existem outros questionamentos.

2) recomenda – se atestar o sentido de unidade de ações entre as duas principais coligações porque,enquanto Maranhão está fechado com Lula e Dilma e pede votos para Vital e Santiago, no lado de Ricardo há dissonância pois RC está com Dilma e Cássio/Efraim com Serra afora os desentendimentos internos;

3) será fundamental saber como se dará o tamanho da pressão de Santiago e Vitalzinho junto às bases porque tem muita gente da coligação deles que só vão fazer campanha pra valer quando houver entendimento claro de apoios mútuos até mesmo, no caso de Wilson, de  tirar a caranguejeira do bolso para uso de recursos dentro dos ditames da lei e acabar com a tese de eleição 0800 – dizem pesos pesados ao seu lado.  

No caso de Efraim também será importante entender as quatro próximas semanas de campanha porque tudo dependerá dos fatos a se registrarem, inclusive sobre seus efeitos até porque a Grande Imprensa não lhe deixa em paz.

Em tese, o caldo está entornando.

 

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