A decisão de Dilma e o futuro de Ricardo

CAMPINA GRANDE – Pode ser que a partir de agora haja uma turma com empenho, à lá bombeiros, querendo amenizar a força da decisão imposta pelo PT Nacional, mas, independentemente de qualquer torcida, ficou claro que o partido e Dilma reafirmaram apoio incondicional à reeleição de José Maranhão, da mesma forma que tiraram Ricardo Coutinho da base de preferência da candidata presidencial isolando – o para o mais difícil caminho da solidão, porque o palanque da ex-ministra da Casa Civil é do líder do PMDB.

Quem conhece Ricardo, mesmo que superficialmente, entende este momento da fase política vivenciada por ele, porque significa estar vendo – o perdido no rumo futuro uma vez que nem terá palanque para Dilma nem tem coragem de assumir a candidatura de José Serra, por uma razão simples: em face da decadência eleitoral do paulistano, RC não é capaz de anunciar apoio como troco à realidade petista.

Esta situação fulmina com a trajetória à esquerda de Ricardo, uma vez que prova com dados práticos que ele já perdeu também a preferência externa dos seus grandes aliados, também como conseqüência dos erros intermináveis que assumiu,ultimamente, pela conduta de sua coordenação de campanha, agora se sabendo incapaz de saber conduzir um grande projeto de Governo, pois está levando o pré-candidato à mais dura derrota de toda a sua vida.

Quando o presidente nacional do PT,José Eduardo Dutra, chega na Paraíba, às vésperas das convenções,  e diz com todas as letras que Maranhão é o preferido e condutor do palanque de Dilma, unicamente, significa fulminar com as pretensões dúbias de Ricardo, que aliou-se ao DEM e PSDB – principais adversários de Lula e, como que adotando a tática de avestruz, quis aparentar estar distância deles, embora todos atestando a incoerência inaceitável ao futuro do ex-prefeito da Capital.

Na prática, depois de tanto usufruir e usar do significado do PT lá atrás criando tantos dissabores à sigla petista, Ricardo conseguiu atrair no presente a renegação sobre seu passado de dubiedade, levando parte do partido ao sacrifício e a partir de agora com perspectiva de viver a solidão dos socialistas desejosos do imperialismo político impondo desejos impossíveis de se aplicar na modernidade.

Lá no bairro da Torre, alguém logo diria: está colhendo o que plantou ao longo da vida. Mais do que isso, José Dimas de Medeiros, presidente imortal do Íbis lembraria o outro líder mundial, Churchil, comandante inglês das Tropas Aliadas, quando disse: ninguém pode enganar todos por todo o tempo.

Infelizmente, ou não, esta é a mais dura lição que Ricardo vai levar consigo para o resto da vida.

As conseqüências no PT e PMDB

O primeiro dos efeitos é transformar o atual presidente do PT, Rodrigo Soares, com perspectiva de Poder real no Estado fazendo ascender as tendências em torno dele, ao mesmo tempo que coloca o deputado federal Luiz Couto na luta por reeleição, apenas.

A entrada de Rodrigo abre espaços para que outras candidaturas como a de Luiz Couto e José Magliano entre no páreo.

No PMDB, prevalece a vitória enquanto projeto de Vital Filho com fortes chances de ser eleito no Senado.

ULTIMA

‘Se correr o bicho pega/se ficar o bicho come…”

As conseqüências no PT e PMDB

O primeiro dos efeitos é transformar o atual presidente do PT, Rodrigo Soares, com perspectiva de Poder real no Estado fazendo ascender as tendências em torno dele, ao mesmo tempo que coloca o deputado federal Luiz Couto na luta por reeleição, apenas.

A entrada de Rodrigo abre espaços para que outras candidaturas como a de Luiz Couto e José Magliano entre no páreo.

No PMDB, prevalece a vitória enquanto projeto de Vital Filho com fortes chances de ser eleito no Senado.

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‘Amor que muda de pena/dói…”