A perspectiva de Poder Vs a razão de RC




O pré-candidato ao Governo pelo PSB, Ricardo Coutinho, assumiu do fim-de-semana para cá o discurso de que o governador José Maranhão anda “comprando todo mundo” – numa alusão direta ao anúncio de adesão do ex-deputado federal Inaldo Leitão à campanha de reeleição do atual governante.

Ricardo acabou exagerando quando não tem como provar a “compra” de nada nem de ninguém, embora seja pertinente admitir que a Roda do Governo é maior do que a Roda da Prefeitura de João Pessoa, onde ela administra à distância e serve para atrair aliados.

O líder do PSB quando reproduz e repete a máxima de ‘compra’, ele sabe do que diz. A rigor, na ponta está o ciúme concreto porque vive sem condições de concorrer com o governador na disputa por promessas de futuro porque está perdendo na queda-de-braço.

São vários aspectos envolvidos num só em torno a perda de votos e apoios: a estrutura e composição feita, a desconfiança nos acertos feitos e inabilidade para concretizar os acordos.

Tudo isso, a rigor, está atrelado a uma única questão de fundo, que é a  perda de Perspectiva de Poder.

Durante muito tempo Ricardo gerava a impressão de estar numa ascensão enorme sem ninguém a alcança-lo, porque ele tinha essa condição, que a  perdeu ao longo dos últimos meses – muito por sua própria intuição e opção feita, pois ninguém o obrigou a fazer nada. Quis ser mais sabido de todos,  rasgou compromissos / identidade tanto que quando se viu estava numa enrascada, de onde não está sabendo sair.

Mas, voltando à ‘compra’ de apoios, Ricardo reclama porque quer, menos quando pode usar da mesma moeda recentemente. Lembremos da disputa interna do PT, quando vivia utilizando a máquina da Prefeitura para atender aos apelos dos aliados de Luiz Couto, mas para fora, na direção do publico, ele só acusava o Governo Maranhão e Rodrigo Soares.

Trocando em miúdos, também neste processo de cooptação, Ricardo está deixando de atrair, não é por falta de maquina, mas porque deixou cristalizar em toda a Paraiba que ele é difícil, complicado e só pensa em si.

Mais na frente traremos dados importantíssimos – como foi a sua “lisura” e promessas a Inaldo Leitão, que tanto paparicou e prometeu mundo se fundos – mas agora reclama por ter perdido mais um apoio.

Na Torrelândia, os meninos logo diriam: quem disso cuida, disso usa, mas no meu caso restrinjo-me apenas a refletir com leitores os vários ângulos da política.

 

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