A preservacão fundamental e os excessos danosos




Felizmente, o Mundo tomou consciência de vez da necessidade imperiosa de respeitar e zelar pela cultura ambiental seja onde for, daí a relevância advinda de campanhas educativas e de atitudes de ONGs e dos próprios Governos nos níveis federal, estadual e municipal  cada vez mais rigorosos.

 

Tem que ser assim, mas precisa separar o joio do trigo.

 

Aplico a despretensiosa tese ao que anda acontecendo há anos com um empreendimento arrojado de um grupo de empresários paraibanos para erigir na Ponta o Cabo Branco um resort que se desconfigura como se apresenta atualmente da beleza paisagística desde que a obra foi embargada sob o argumento de que atrapalhava a vegetação da área.

 

De fato, em algum tempo de nosso futuro as instancias preservacionistas, os governos em seus status relativos e a justiça, penso assim, precisam se posicionar sobre a questão uma vez que manter a ambiência esquelética da forma em que se encontra é depor muito mais.

 

Ora, antes de qualquer juízo de valor, se faz indispensável fazer com que as regras, as normas legais sejam respeitadas – e estas a parte mais afetada, no caso os investidores na área – têm se disposto há anos a cumprir com as determinações, mas há visível predisposição de transformar o empreendimento em espécie de “boi de piranha exemplar’ para oferecer o entendimento de zelo ambiental quando politicamente se verá que existem valores mesquinhos por trás da proibição da forma posta.

 

E isto precisa ser encarado, mais dia menos dia pelas instâncias envolvidas, especialmente a Justiça como ambiência que dirime dúvidas e oferece a normalidade institucional, porque não dá mais para punir aleatoriamente uma ação empresarial que se presta a fomentar nossa economia se dispondo a se adequar aos rigores da lei.

 

Se for assim, quando é que se terá coragem de se assumir a defesa de um empreendimento a merecer no futuro a inserção da paisagem definitiva de um lugar que é belo e dentro de si abrigará outra jóia em conformidade com a ambiência do Cabo Branco!

 

Sou xiita, confesso, em defesa intransigente por tudo o que significa a cidade de João Pessoa, mas não posso ignorar a necessidade de compatibilizarmos respeito ambiental com as normas legais em favor do bem coletivo. No meu modesto entendimento, o Flat Cabo Branco não enfeia nem perturba nosso patrimônio, aliás agrega.

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