Ney ou Wellington: novo senador de RC ?




{arquivo}Embora o governador José Maranhão tenha dito que anda em estágio avançado nas relações políticas de 2010 com o deputado federal Wellington Roberto, desde o último fim-de-semana tem merecido a ressonância de que o ex-governador Cássio Cunha Lima havia articulado em nome de Ricardo Coutinho a possibilidade de inclusão na chapa majoritária do líder do PSB no lugar do senador Efraim Morais.


Há que se levar em conta ainda outra informação circulando entre os mais próximos de Cássio de que o ex-senador Ney Suassuna estaria também entre os cotados para a hipótese de substituição de Efraim na chapa.


Na verdade, o assunto é de difícil digestão por parte do senador mas, enquanto houver esse tal de pragmatismo certamente que temas dessa natureza passam a ser abrigadas porque no frigir dos ovos todos querem se salvar, mesmo estando diante de um indesejável descarte.


A hipótese de Wellington está dentro de comentários feitos também no fim-de-semana por familiares do deputado que, dias atrás, deixou escapar a possibilidade de uma forte mudança no contexto das candidaturas.


No caso Ney, enquanto hipótese ela é a secundária porque o ex-senador não se decide nem sabe o que quer nesta disputa de 2010. Comumente anuncia um monte de coisas que costumeiramente termina não acontecendo.


Por todos os motivos, o caso Wellington é de mais possibilidade de desdobramento devendo em qualquer das situações merecer a compreensão de como Efraim está vendo tudo isso porque não é fácil estar entre os descartáveis de plantão.
Voltaremos ao assunto.

A demora de Maranhão vs silêncio de Ricardo


{arquivo}A conjuntura parece não estar fácil. De um lado, o pré-candidato do PSB ao Governo, Ricardo Coutinho, silencia e/ou assume todos os atos de apoio ao senador Efraim Morais, acusado de atos ilegais no Senado, e do outro, o governador José Maranhão retarda na formatação do que será sua estrutura de campanha em breve.


Nem falamos em acordos finais com partidos porque isto só será resolvido no segundo tempo de junho.


Mas, em termos de estratégia fala-se até que Maranhão está examinando três propostas formuladas a ele por marqueteiros interessados/famosos, embora prevaleça o entendimento de que o publicitário Anderson Pires, da Signo, se manterá no conjunto da campanha.


Mesmo assim, em que pese a busca de definição, o esquema do governador age em desvantagem pontualmente se comparado à tática do pessoal de Ricardo, que já anda com estrutura/assessoria através de-mail institucionalizado enviando matérias e fotos permanentemente aos veículos de comunicação sem contar outras ferramentas.
No caso de Ricardo, o fato mais relevante neste momento se dá em torno de seu posicionamento de cumplicidade total com o senador Efraim bombardeado a partir da mídia nacional.


Ao hipotecar irrestrita solidariedade, Ricardo ganha o apoio total do senador, DEM e mais chegados na proporção de que, repetindo a mesma estratégia de Cássio em relação a Cícero em 2006, passa a assumir todos os efeitos desta postura de alguma forma afetando o aspecto do respingo ético.


Aqui ninguém abstrai nem desconhece a força política de Efraim. A questão é de natureza da postura pelo que Ricardo tanto reproduziu mundo afora esculhambando tantos políticos por desvios e/ou problemas de restrição na opinião publica, portanto, a partir de agora em face de sua dependência política inconteste terá de conviver com todos os desdobramentos desta atitude já não mais sendo o ‘puro sangue’ de outrora.
São fatores em construção, sabemos, mas já já saberemos os efeitos reais do que cada um anda optando.

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