Lula, futuro Secretário Geral da ONU




Agora não é apenas o Brasil quem deve ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a capacidade de transformar momentos econômicos difíceis em forma bem encaminhadas de solucionar a partilha dos bens (o tal PIB nacional) diante de um processo de convivência entre interesses conflitantes, mas atraindo resultados para todas as partes, indistintamente. O que Lula acaba de conquistar em Teerã é a prova cabal de que o pernambucano natural de Garanhuns, hoje cidadão festejado no mundo, também sabe negociar crises mundiais de alta repercussão internacional.

{arquivo}O fato real é que o Irã pela primeira vez em toda a fase contemporânea da relação entre os povos concordou em enviar urânio para ser enriquecido no exterior, como parte de um acordo negociado em Teerã entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

Apesar do ceticismo de nações como a de Israel, não há como negar que este estágio é fruto da articulação credenciada e exercida pelo presidente brasileiro num patamar que nenhum outro chefe de Estado havia conseguido até o presente momento em face do relacionamento precário entre o Irã e potências ocidentais a partir dos Estados Unidos.

No noticiário internacional, comumente conduzido por agências de noticias aparelhadas no interesse americano, há uma sutil e continua exploração de que o Acordo não merece fé, mas nem assim nem nada conseguirá tirar de Lula a capacidade incomum de ser negociador de resultados, também em nível internacional.

Com mais este gesto, o presidente brasileiro entra para a História como o Homem que desmistificou o conceito de que somente aos letrados formais é dada a capacidade de construir exemplos para o mundo, embora Lula seja um intelectual de somatório de conhecimento incomum sem diploma. Na prática, ele exerceu sua capacidade pacifista que, de forma exemplar provou que a Diplomacia ainda é o melhor caminho para a Humanidade.

Só que, desta vez, Lula superou até o tamanho da ONU, que como organização das Nações não tinha mais crédito para conquistar o Irã, algo que o pernambucano de Garanhus, repito, conquistou para se credenciar como futuro Secretário Geral dessa mesma organização, que pode até não sê-lo mas tem gabarito para tal.

Orgulho – é a essência que fica diante de um brasileiro mundial.

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