A ascensão comunista sem armas







Para Luciana Guimaraes

Da conjuntura posta sobre as posses nesta terça-feira no Palácio da Redenção, varias cenas me chamaram a atenção, mas duas me fixaram pelo aparente antagonismo de origem, todas elas construídas pelo sinal da convergência.

Ver Fernando Milanez lado a lado do PC do B ( da antiga Albânia) sintetiza dois valores antagônicos de postura e entendimento da forma mais sensata de se fazer politica em favor da sociedade paraibana porque há divergencia na visao de mundo e rumos, menos quando se trata de estar ao lado do governador Maranhão.

Não há nenhum demérito em afirmar com todas as letras que Milanez representa a linhagem familiar de proa, hoje com outros valores conduzidos, mas em termos de João Pessoa ele é quem com os Jurema e a outra banda dos Pessoas conduzem este sentimento de pós-oligarquia moderna.

Milanez, na minha humilde constituição óssea e cerebral, é craque.

Não vi Dona Lourdinha – e seu motor usinático tal qual Itaipu ou Chesf – mas deduzi que sua ausência era sinomino de querer juntar as diferenças próximas dela.

Mas, com todo respeito, nada para mim foi mais forte do que atestar a ascensão do arquiteto e comunista Cristiano Zenaide na Secretaria de Juventude e Esporte em pleno Palácio da Redenção – ambiente que os comunistas já jogaram muitas pedras e impropérios, mas que subiram ao lugar pela conquista da representação e da Lula.

Senti as ausências de Watteau Rodrigues e Mandela (na juventude o conheci como Tico ) porque devem ter se envolvido na dissidência em meio a preferencias movidas a emoção.

Só que o grito de guerra do PC do B ainda ressoa e é muito importante mesmo distante da fase em que Euflavio mandou meter o cacete nas minhas costas porque não aceitei assinar a ficha de filiação nas carreiras.

Vou ser direto e aí: o PC do B pode ser tudo, mas nunca deixará de expressar a luta dos oprimidos agora sem precisa pegar em armas e matar a burguesia hoje ao seu lado.

O PSDB, Ricardo e a Oposição

 

Ninguém dá importância devida, mas a decisão a ser anunciada pelo PSDB nacional sobre o caso da Paraiba tem uma importância só não maior do que o resultado em si da disputa de 2010.

Sejamos francos: o PSDB vai ter que tirar Cícero Lucena da jogada porque a queda de preferência dele nas pesquisas não faz sentido em mantê-lo, mas isso não é algo tão fácil assim de resolver porque esse agrupamento tucano decididamente está fora da orientação de apoio a RC proposto por Cássio.

Por uma razão simples: Cícero não tira do quengo a consciência de que Cássio foi o principal responsável por essa situação daí nunca mais ser da mesma forma de antes.

Podem anotar: Cícero e Cássio vao romper em questão de tempo, se forem verdades os diálogos ciceristas nos bastidores com alguma razão.

Mas, o pragmatismo vai consolidar o apoio do PSDB a Ricardo sem apoio de Cícero e uma nova realidade à frente, onde os valores pragmáticos postos não maiores do que a historia, da mesma forma que construindo novos cenários jamais imaginados.

Como se diz na Torrelândia, o fato é que o PSDB está se preparando para dizer à Paraiba que quer o apoio a Ricardo – condição esse que deve, definitivamente, construir nova realidade partidária e eleitoral no Estado onde a pureza e a novidade serão figuras de ficção ou de desejos dos apaixonados pelo adiante passo do retrocesso.

Na UFPB tem muita gente fazendo teses de Mestrado e Doutorado sobre isso.







Ninguém dá importância devida, mas a decisão a ser anunciada pelo PSDB nacional sobre o caso da Paraiba tem uma importância só não maior do que o resultado em si da disputa de 2010.

 

Sejamos francos: o PSDB vai ter que tirar Cícero Lucena da jogada porque a queda de preferência dele nas pesquisas não faz sentido em mantê-lo, mas isso não é algo tão fácil assim de resolver porque esse agrupamento tucano decididamente está fora da orientação de apoio a RC proposto por Cássio.

 

Por uma razão simples: Cícero não tira do quengo a consciência de que Cássio foi o principal responsável por essa situação daí nunca mais ser da mesma forma de antes.

 

Podem anotar: Cícero e Cássio vao romper em questão de tempo, se forem verdades os diálogos ciceristas nos bastidores com alguma razão.

 

Mas, o pragmatismo vai consolidar o apoio do PSDB a Ricardo sem apoio de Cícero e uma nova realidade à frente, onde os valores pragmáticos postos não maiores do que a historia, da mesma forma que construindo novos cenários jamais imaginados.

 

Como se diz na Torrelândia, o fato é que o PSDB está se preparando para dizer à Paraiba que quer o apoio a Ricardo – condição esse que deve, definitivamente, construir nova realidade partidária e eleitoral no Estado onde a pureza e a novidade serão figuras de ficção ou de desejos dos apaixonados pelo adiante passo do retrocesso.

 

Na UFPB tem muita gente fazendo teses de Mestrado e Doutorado sobre isso.




Porque Maranhão está na frente




A nova informação constante na pesquisa do instituto CONSULT de que o governador José Maranhão tem aprovação da sociedade na casa dos 60% é um dado relevante para entendermos a tendência eleitoral das aferições produzidas na Paraíba na atualidade. É tão importante que, em tese este – o grau de satisfação da sociedade – é o fator desestruturante na construção de uma hipotética vitória de Ricardo Coutinho porque, satisfeito da vida, o eleitor vota sem mudanças.

Penso que na disputa de 2010, tanto na Paraiba quanto no Brasil como todo, deva prevalecer três quesitos básicos de influencia no eleitorado: o nível de satisfação do cidadão com a vida, a popularidade do governante( pessoa) e a avaliação de governo. No nosso caso regional, ainda conta a influência do presidente Lula.

São essas circunstâncias que têm delineado o rumo da tendência eleitoral, mesmo levando em conta que a disputa oferece um pré-candidato com perfil aprovado de bom gestor, no caso Ricardo Coutinho.

Nem Maranhão nem ninguém na Paraíba pode ignorar nem desconhecer a performance bem posta de Ricardo como administrador da cidade de João Pessoa dando-lhe sentido de cuidado e gestão nos vários níveis populacionais (bairros) e de filosofia em si de administração.

Aliás, tomando por base as pesquisas da CONSULT, não tem sido o fator da gestão de Ricardo o elemento balizador da conjuntura porque na esfera estadual, mesmo com pouco tempo de governo – pouco mais de 1 ano – o governador Maranhão dá demonstrações claras de agilidade e de respostas às demandas e expectativas da sociedade, portanto, neste aspecto nada altera o sentimento do eleitorado que, no frigir dos ovos, quer ver as coisas dando certo.

Embora sejamos uma sociedade com 3 milhões e 400 mil pessoas – a grande maioria não reproduz o engajamento e loucura de fazer campanha antecipada como os “profissionais de política” porque ela está preocupada em sobreviver e a vida sócio-econômica tem lhe oferecido, não só por conta de Maranhão, mas pela influencia das ações do Governo Lula, respostas ao bolso – a parte mais sensível do corpo humano – num nível que tem gerado a perspectiva de manter o ‘status quo’.

É este sentimento que fulmina Ricardo Coutinho porque seu discurso de Mudança não encontra eco na mesma proporção do que aconteceria, como se deu nos tempos de inflação agalopante ou nos períodos de desmandos administrativos, sem ignorar os períodos de excepcionais (golpes de estado, etc).

Agora, Ricardo se depara com um governador de idade avançada – velho, como ele rotula, mas com ações rápidas e consistentes, na velocidade de jovem, além de ser uma águia conhecedora das formas de tratar o tempo e as circunstâncias com a habilidade que a juventude não enxerga.

Este é o retrato 3 X 4 de nossa conjuntura contemporânea. O resto – como diz a canção de Roberto – “são detalhes tão pequenos de nós dois”.

A chegada de Davi

E eis que, nesta terça-feira, 20 de abril, o mundo está para receber Davi – meu segundo neto querido, que o recebemos como nova expressão de futuro e opção humanista às lutas da Paraiba e do Brasil.

Menino nascido com nome de Rei chega ao nosso convivio fruto de um amor juvenil transformado em adulto por Taline e Pablo, amado filho, dando a Maisa, Gleide e Buarque a sensação do dever cumprido na vida de sonhos e realidade.

O ótimo é que ele nasce em condições materiais e afetivas bem mais adequadas do que a minha e de Duda.

Já não mais anunciado por meio de trombetas, é a WEB quem ancora o anúncio ao mundo de que estamos felizes com a chegado do novo cidadão do mundo.

ULTIMA

“Eu quero crer na paz do futuro/

eu quero ter um quintal sem muro…”

 

 

 

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