O olhar na direção da Mulher

A criação nesta segunda-feira, 9 de Março, da Secretaria para o Governo do Estado tratar de temas da Mulher é o flagrante mais atual de como o governador José Maranhão tem se reciclado no trato de políticas públicas atraindo para perto de sua gestão ativistas e estratégias de reconhecimento e valor.

Em principio e de cara, duas mulheres gestoras se sobressaem nesse contexto de elaboração de estratégias no trato mais próximo das grandes lutas das mulheres, que são Giucélia Figueiredo e Douraci Vieira – embora existam outras importantes figuras femininas em torno do Governo, vide as presenças de Lena Guimarães, Iraê Lucena, Sandra Moura e Neuza Costa.

No caso de Douraci Vieira e Giucélia – quem acompanha os movimentos sociais mais densos de mobilização popular do Estado sabem de seus vínculos, a partir do PT e PSB, sabem que elas se identificam fortemente com novo modelo de ação política gestado na famosa Esquerda, hoje mais aberta ao dialogo com o Centro e até mesmo a Direita.

Quando se movimenta na direção desta aspiração popular, o governador Maranhão sinaliza claramente que está disposto a avançar nos pactos de convivência e de políticas sociais com os setores organizados da sociedade fugindo da superficialidade comum e ao longo dos anos no trato do papel preponderante da mulher na sociedade – no caso em tela no Governo.

Está claro que Lena como águia na comunicação, Iraê no esboço estratégico das relações políticas, Sandra cuidando da parte humana de raiz do processo produtivo artesanal e Neuza como sempre o viés sertanejo impregnado na fidelidade partidária têm o reconhecimento do que tanto têm emprestado à sociedade. Mesmo assim nosso vôo interpretativo deste momento recai pelo viés ideológico mais denso, agora interpretado em Douravi e Giucélia.

Por estas e outras, se faz indispensável reconhecer a habilidade com que Maranhão se recicla com a máxima comum no bairro da Torre: “antes tarde do que nunca”.

Deste gesto deve render-lhe dividendos mais à frente.

A fala de Douraci

Conheço-a desde quando universitária vinda de Sousa e moradora de República no bairro Castelo Branco – ali ao lado de Zé Góis/Ozita e seus filhos. Já ali era a expressão da luta feminina, como fazia Erundina em São Paulo. Era tempo de criação do PT, onde pontificava a figura de Joás Ribeiro, grande companheiro de universidade, e fundador petista ao lado de Marcos Estrela, Jaiel e Douraci.

Dentro desse universo de análise temporal, trago para o presente sua fala no portal WSCOM chamando a atenção os pontos enumerados a serem focados pela política advinda da Secretaria da Mulher:

1 – Assinatura do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher

2 – Câmara Técnica do Pacto Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher

3 – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM)

4 – Fórum dos Organismos de Políticas para as Mulheres.

Última

“Mas é preciso é força/ é preciso da raça sempre…”

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