Em um sábado do distante ano de 1987 do século passado, fui solicitado pelo advogado Paulo Freire para que passasse em sua casa, na cidade de Belém. Lá estava guardado o Padre Adelino, receoso de ser eliminado por integrantes da Policia Militar encastelados em Guarabira, sede do famoso Esquadrão da Morte denunciado com coragem e destemor pelo religioso nas emissoras de radio e no púlpito.