RECIFE – Toda a vez que chego nesta Capital me espanto com a força destemida dos seus governantes. Só para ficar no Carnaval são mais de R$ 32 milhões em torno de uma marca fantástica que Pernambuco exportou para o mundo, através de Frevo.
Só que a força não se esgota no Frevo e Maracatu, que já seriam duas potenciais de símbolo e envolvimento popular atraindo milhares muitos milhares de pessoas de todo o Brasil e Mundo.
Esse fator de atratividade é tanto que se alguém quiser ver gente de João Pessoa da Paraiba mesmo é só ir ao Recife Antigo ou as ladeiras de Olinda.
Mas, como quem quer contribuir com o debate, felizmente vemos todos os governos Federal, Estadual e Municípios unidos em torno de uma só ação.
Este ano, os Pólos cresceram tanto, que vão se estender às cidades do Interior do Estado ampliando a oferta de opções para quem quer ver um carnaval extremamente organizado.
Tem mais: a programação envolve todas as tendências musicais e não só o frevo e o maracatu o que mostra nossa boba discussão em João Pessoa de só se querer o Frevo na capital paraibana.
No Centro Histórico até se admite, mas não em toda a cidade como um todo onde novas gerações têm outras preferências.
Pensando bem, o carnaval pessoense envolvendo o Folia de Rua vive um momento ainda vive momentos de incertezas quanto aos apoios oficiais da Prefeitura e do Governo do Estado porque a crise política impede diálogos mais bem resolvidos.
Seja como for, tanto a Prefeitura quanto o Governo precisam encontrar uma forma bem resolvida de injetar animação financeira tanto no Folia quanto no Carnaval tradição porque viver de inanição está na contramão do processo histórico das cidades.
Precisamos acordar, reinventar os nossos caminhos na direção da alegria por meio do carnaval.
