A Paraíba e seus valores inversos

BRASILIA – O novo moído do momento no Estado dá conta de uma pendência para a liberação do procurador e ex-deputado federal Inaldo Leitão, cujo ato implica em consolidação do também professor de Direito na coordenação do Ministério das Relações Institucionais no trato com deputados federais e senadores.

Inaldo Leitão tem ressonância pelo desempenho reconhecido quando deputado federal de um mandato – fase essa que o levou à presidência da CCJ – famosa Comissão de Constituição de Justiça da Câmara, algo inédito para quem chega no primeiro mandato.

Só que, na avaliação de setores ligados ao Governo Maranhão, a partir do Secretário de Articulação em Brasília, Anselmo Castilho, há um propósito deliberado de vetar a cessão gerando desconforto para o ex-deputado.

O argumento é de que ele trabalha contra o Governo do Estado e é eleitor de Serra.

Só que Inaldo rebate, nega qualquer envolvimento na nova missão com projetos do Estado da Paraíba pois, conforme argumenta, tratará exclusivamente de matérias legislativas na Câmara e no Senado, além do mais se apresenta como filiado ao PSB – este parece ser o problema – e da base aliada de Lula desde quando no PR – o que é verdadeiro.

Aliás, justiça seja feita, Inaldo foi o único parlamentar fora do PT que na famosa cassação do deputado federal José Dirceu, então ex-Ministro da Casa Civil, subiu ao plenário da Câmara para defendê-lo sob vaias, mas corajosamente pondo argumentos importantes em favor da manutenção do mandato do ex-presidente do PT.

Em síntese, o governador Maranhão tem diferenças com Inaldo, mas bem pode dar uma demonstração de ato superior relevando resistências internas no Governo, até porque Inaldo conta com o aval dos líderes nacionais do PT e PMDB, Vacarezza e Henrique Alves, respectivamente.

Fala do Procurador

O Procurador Geral do Estado, Edisio Souto, informou ao WSCOM Online que caberá ao governador José Maranhão a cessão ao Ministério das Relações Institucionais do procurador Inaldo Leitão, ex-deputado federal, para assumir a coordenação do ministério no Congresso Nacional.

Edisio Souto não quis antecipar seu juízo de valor sobre o assunto restringindo seu comentário ao repasse da informação de que tudo será decidido pelo governador.

Augusto dos Anjos: um exemplo pequeno

O maior poeta do Brasil, o paraibano Augusto dos Anjos, morreu com mágoas da Paraíba porque à época o presidente Camilo de Holanda negou a transferência do também professor do Liceu Paraibano.

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