BRASILIA – Este 8 de dezembro, sob o manto de Iemanjá, é data especial para a vida democrática brasileira quando se depara com a comemoração do surgimento lá atrás, entre as inquietações dos setores organizados da sociedade e intelectuais advindos das universidades públicas, do Partido dos Trabalhadores. Nesta Capital, hoje, dirigentes de todo o País comemoram nova fase do partido.
Na verdade, a data de fundação coincide com o lançamento do Manifesto de Fundação do PT , documento histórico que marcou o começo do Partido dos Trabalhadores (PT) no dia 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion (SP) e publicado no Diário Oficial da União em 21 de outubro daquele mesmo ano.
Como dizem os compêndios, foi o documento que deu base a um Partido dos Trabalhadores classista, socialista e de luta, um partido sem patrões, só de trabalhadores.
Atualmente, estes princípios de fundação do partido têm sido questionados por várias tendências, dentro e fora do PT, sendo que algumas chegaram a romper com o partido, alegando que este não era mais aquele que descreve o manifesto, mas o fato é que não há no País nenhuma legenda com a capilaridade de envolvimento da militância na escolha de seus lideres e politicas como o PT.
Pelo que pude depurar em contato com muitas das lideranças nacionais, o encontro realizado desde ontem em Brasilia para traçar os rumos futuros do PT simboliza a organização e métodos de um processo continuado no qual a legenda parte para buscar se manter no Poder com seu projeto de desenvolvimento no mesmo diapasão construido pelo Governo Lula.
Dentro dessa premissa, a Ministra Dilma Roussef passa a ser prioridade enquanto candidata do PT e do presidente certa de que contará com uma militância aguerrida e preparada para o novo embate com o PSDB/DEM.
Pela cara das lideranças nacionais, o PT anda empolga e crente que só na vitória desse projeto, sem dúvida renovador.