RECIFE – A caminho de João Pessoa, já me sinto informado pela WSCOM sobre o clima de votação no Esporte Clube Cabo Branco para escolha da diretoria que conduzirá por três anos os destinos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional da Paraíba, se revestindo de exercício da democracia de classe com efeitos na sociedade de uma forma geral.
Desta feita, a OAB acabou sendo afetada frontalmente com a inclusão do elemento partidário externo inserido internamente no debate da Ordem em nível nunca visto algo que mais na frente suscitará aos diversos atores promotores dessa realidade o grau de maleficência ao processo histórico da mais mobilizada categoria da sociedade paraibana.
Eis que, lamentavelmente, um dos pilares da observância e luta pelos direitos constitucionais e democracia soberana a OAB, se viu atingida pela briga sem fim das lideranças político partidárias do Estado, algo lamentável porque até antes das eleições de agora nunca havia a interferência como se deu neste processo.
A reeleição do advogado José Mário Porto é questionada pelo advogado Odon Bezerra, sob argumento de exaustão no comando da entidade na perspectiva de três mandatos, tese essa contestada pelo atual presidente oferecendo como contra-argumento uma série de bandeiras de luta defendidas em favor da Ordem em nível, segundo ele, não assumida pela Oposição, além de adotar a mais forte renovação nos quadros da OAB paraibana com a nova composição de chapas.
A essência interna da Ordem é esta a disputa de idéias e propostas em favor do conjunto dos advogados e sociedade, algo normal em qualquer entidade diferentemente da presença aberta e declarada de uma instância de Poder, como setores do Governo do Estado resolveram se inserir dando uma contribuição avessa ao processo de vida democrática da entidade. Não precisava dessa realidade criada por alguns fazendo efeito entre todos em nível desnecessário porque Governo serve a todos e não apenas a parte deles.
Por isso, independentemente de resultado que insere a possibilidade de vitória de Odon, diante do favoritismo de José Mário, conforme pesquisa -, a estratégia de força da Oposição significou incluir o envolvimento do Governo num nível que, mais tarde avaliaremos ao sabor dos números, poderia ter sido poupado diante dos maiores projetos de futuro do próprio Governo este sim, a sua maior prioridade.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa dizem os meninos sabidos do bairro da Torre, atentos com a necessidade da democracia prevalecer seja como quem for e onde for.
Última
Coração de estudante/ há de cuidar da vida/
Há de se cuidar do tempo/ tomar conta da amizade…

