Ninguém se iluda: o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, se mantém inquieto e disposto a novos desafios políticos à frente, mesmo que esteja convencido de, neste momento, ser impossível demover o governador José Maranhão da recandidatura ao Governo o que lhe afeta diretamente.
Mesmo assim, nem só por conta desta condicionante fundamental, Veneziano parece desinteressado no contexto, muito pelo contrário, agora reforçado por suas realizações na gestão da Prefeitura de Campina Grande.
Vené, como chamam seus mais próximos, resolveu assumir um desafio danado; quer, ao final de sua gestão, fazer um comparativo com a gestão de João Pessoa (leia-se Ricardo Coutinho) em termos de resultados práticos em todos os níveis.
Danou-se! Agindo assim está chamando para a boa briga, o bom combate, como se diz na Torrelândia.
A entrega do Mercado da Prata tem essa simbolia. Não é, comparativamente, a feira do Centro da cidade de Campina, outro desafio semelhante ao Mercado Central de João Pessoa, mas o contexto da Prata tem a referência como a do bairro da Torre, Jaguaribe, Oitizeiro ou Bairro dos Estados.
Feira antiga agora modernou – se toda. Quer ser a famosa como a de São Paulo, onde a elite vai comer o melhor pastel do mundo por lá!
Mas, abstraindo comparações, a Feira da Prata é um ícone nesse cenário de referência de gestão porque pratica um novo modelo ambiental e de praticidade tirando de vez a imagem da sujeira oriunda da água jogada sobre as folhas, frutas e verduras. Higienizou-se.
É com exemplos como esse, tanto quanto o Plínio Lemos lá em Zepa, que Veneziano vai devagar e sempre querendo assumir a condição de Plano alternativo não só para agora, ano que vem, mas ao futuro adiante depois de 2010.
E se ele peitar Cássio no Senado? hipótese essa remota, mas não impossível por completo. Virgem Maria, aí seria a disputa eleitoral do mundo, coisa que somente Campina hoje tem condições de fabricar.
Pelo sim, pelo não Veneziano está no contexto. É bom levá-lo muito a sério.