Quem por algum motivo precise conviver com outras cidades, além de João Pessoa e Campina Grande, vive a plenitude da consciência de que somente nessas duas grandes cidades paraibanas boa parte da elite e dos profissionais em política só fala sobre isso, ou seja, acerca da sucessão do próximo ano, embora distante.
Ontem, em rápida conversa com o ex-governador Cássio Cunha Lima no casamento de Matteus, filho do senador Cícero Lucena, pude atestar o desconforto do líder tucano quando a imprensa só pensa e fala sobre 2010.
Ele nos antecipou: só vai falar do assunto de dezembro em diante. Ronaldo Cunha Lima, também presente, ampliou o prazo: em junho, quando das convenções.
Para ser mais exato, não tipifiquemos só a imprensa, mas outros setores da sociedade ate por dependerem exclusivamente do sobe e desce no Poder.
De fato, a prioridade da vida cotidiana aqui, ou onde quer que seja, ainda tem outros valores a cuidar até pela necessidade de sobrevivência da sociedade como todo, mas essa de tornar o processo político de 2010 numa obsessão já de agora é contra-producente e meio maluco mesmo.
Se pensarmos bem, em termos de prioridade, a Paraiba tem incontáveis fatos e realidades mais urgentes de trato do que a resenha diária do que os partidos e lideres estão prouzindo na direção de 2010.
Sergio Guerra destaca Revista NORDESTE
Palavras do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, ontem, no Paço dos Leões: Quanto a qualidade ninguém mais discute, tanto que somos nós, do PSDB, que precisamos gerar uma relação de proximidade porque nossos temas também precisam estar na revista.
Uma cena de melancolia
Quarta-feira passada, poucos viram mas o empresário e jornalista Carlos Henrique de Vasconcelos (Peninha) esteve em João Pessoa para deixar as cinzas de sua mãe, recém falecida, no mesmo tumulo de seu pai, no Cemitério Senhor da Boa Sentença.
Peninha, como é mais conhecido, esteve fazendo a cobertura da decisão do Comitê Olímpico Internacional, na Dinamarca, quando ao chegar no Rio e Janeiro soube do falecimento de sua mãe, que com ele viveram durante boa parte da vida nos Expedicionários.
Por telefone, ele me relatou o fosso e saudade por já não saber localizar os amigos de colégio, faculdade e militância estudantil.
Ele já se foi de volta ao Rio de Janeiro, hoje seu abrigo de mais nutrição à alma.
Última
Tristeza não tem fim/ felicidade sim…
