Quando o trabalho consolida conquistas

Logo nos primeiros tempos idos de infância, ainda menino de calças curtas no bairro da Torre, ouvia sempre Maria Júlia (minha mãe in memorian) repetir junto a Dona Irene, amigas de lutas pela sobrevivência, que quem persevera e insiste em alcançar seus objetivos, até pena um bocado, mas dá para chegar ao desejado.

De lá para cá muita coisa mudou, mas as palavras de Maria se revezaram em muitos momentos como a consagrar a sua filosofia de mulher a promover a libertação, ao mesmo tempo criando as condições de ver seus rebentos vencerem na vida.

Nesta terça-feira de setembro, um fato chamou –me a atenção dentro desse mesmo diapasão dos ensinamentos de minha mão, ao ser comunicado direto de São Paulo que a nossa Revista NORDESTE fora aprovada como nova sócia, a primeira do Norte e Nordeste, da Associação Nacional das Editoras de Revista.

Trata-se, enquanto entidade, da mais representativa de todas, sobretudo porque agrega as principais do Pais, a exemplo da Abril (Veja, Exame, etc), Globo (Época), Três (Istoé), Carta (Carta Capital) etc. Josildo Albuquerque, colunista de saudosa memória, diria em tom francês: todos representam o “la creme de la creme”.

Fiquei pensando comigo: e aí como vai ser a convivência com essa gente taluda? A resposta veio de imediato: com o mesmo respeito de sempre e as atenções redobradas para qualificar os passos e a nova fase da caminhada.

Estar debatendo o mercado editorial brasileiro sem precisar deixar minha aldeia querida traduz um estágio de amadurecimento mercadológico, ao mesmo tempo a consolidação de novas táticas – tudo somente possível porque a economia e a auto estima do Nordeste há tempo vem mudando para melhor.

Seja como for, independentemente de valores subjetivos – até um certo grau de vaidade – o fato é que o salto conquistado nesta terça-feira serve como elemento estimulador à busca de novas conquistas e do compromisso com a leitura contemporânea do Brasil pela ótica do Nordeste deixando a condição de receptor para ser emissor de novos conceitos sobre nossa gente.

Será, então, uma convivência à altura dos tempos atuais do Brasil onde preconceito não constrói e é chegada a hora de tratarmos do futuro por uma ótica de mais respeito entre todos os que buscam o melhor para nosso Pais.

Por fim: dedico aos meus familiares e a todos os nossos Colaboradores, sem distinção, o saldo desse esforço transformado em reconhecimento do Grande Centro urbano chamado São Paulo. E tudo é apenas o começo de tudo.

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