A mudança nos Diários Associados

SÃO PAULO – O anúncio em primeira mão pelo portal WSCOM Online de que os Diários Associados da Paraíba resolveram recompor sua diretoria e projetos significou de forma concreta a insatisfação dos conglomerados com o resultado conjunto da empresa, ao mesmo tempo dando um recado: acabou a acomodação.

Se reparar direito, Cecílio Fonseca como ex-superintendente geral cumpriu com seu papel tirando a empresa do zero mas, como tem temperamento mineiro de isolar-se nem ajeitou sua vida pessoal de ampliação das amizades e, no ambiente geral, foi um zero nas relações humanas com as diversas autoridades em torno de seu cargo.

Foi tão exclusivista dentro de si que não permitiu que outras figuras, a exemplo do seu executivo, Augusto Correia Lima, pudessem avançar nas conquistas de mercado e relações.

Um detalhe do equivoco de Cecílio, entre tantos: recentemente recebeu com festa o empresário Roberto Cavalcanti – responsável pela queda de O Norte da liderança dos impressos no Estado – com direito a fotos na primeira e terceira páginas do jornal concorrente. O conjunto de inabilidades fez Assis Chateaubriand sair de onde está.

Tem mais motivações para esse estágio de queda, entretanto, o mais vigorante de todos foi a constatação de que Cecílio detesta conviver com gente, que não das Minas Gerais.

Mas, abstraindo valores particulares, o fato é que o O Norte deixou de existir como referencia jornalística faz tempo e, pior ainda, não tem feito falta nas conversas do Estado, dizem até seus profissionais.

Agora, com a presença do estrategista Carlos Pereira de Carvalho os adversários que se cuidem porque, na prática ele sabe produzir processos e condições de melhor o (ex) mais importante jornal da cidade.

É tudo ou nada.

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