Chamou a atenção na posse do novo presidente da Federação dos Municípios da Paraíba, Buba (Rubens da Costa), o ensaio em tom de várias reações de prefeitos, como a exigir de todos os agentes com ações pertinentes ao municipalismo Tribunal de Contas, AGU, CGU, CGE, etc um tratamento conveniente com instâncias responsáveis, e não com a predominância da cultura de que nas prefeituras predomina a presença de quem só desvia recursos.
O posicionamento chega em boa hora porque de fato é preciso distinguir bom e mau gestor na instância municipal, portanto, não é inteligente nivelar todos por baixo.
Foram mais além: disseram que querem debates intensos onde for, especialmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), porque já chegou áqüea instância uma proposta do Tribunal de Contas pedindo mudanças na Lei Orgânica.
Na prática, o TCE quer propor uma série de ajustes para inibir desvios de funções e recursos apontando como uma das alternativas o aumento dos valores cobrados através de multas aos gestores públicos.
De fato, mesmo que seja incontestável a modernização dos aparelhos de fiscalização, não dá para produzir alterações sem que preceda de grandes debates, civilizadamente, na CCJ e em sessões públicas para alinhar uma proposta mais consentânea com a realidade.
É que, por conta de maus gestores em prefeituras sobretudo do Interior, organismos como o TCE resolveram ampliar o cerco visando coibir praticas escusas, entretanto, nem mesmo esse argumento de busca de eficácia pode deixar de abrigar muitos debates de agora em diante.
De fato, não dá para tipificar os bons prefeitos muitos deles forjados na iniciativa privada, como é o caso de Tayrone (prefeito de Sousa), João a Utilar (Sape), o próprio Buba (Picui), etc., na vala comum dos desonestos e assaltantes do dinheiro público.
Por isso, a advertência de Buba para se evitar tropeços chega na hora e tom certos.
